Aracaju, 29 de abril de 2024
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Viúva de procurador é condenada a mais de 31 anos de prisão

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Em julgamento encerrado nesta sexta-feira (30), a viúva do procurador aposentado e ex-delegado de polícia civil Antonio Melo de Araújo, Anoilza Santos Gama Melo de Araújo, foi condenada por ser a mandante do crime a 31 anos e oito meses de reclusão. Anoilza foi presa em agosto de 2014 durante as investigações sobre a causa da morte.

O Conselho de Sentença rejeitou os argumentos da acusação quanto aos demais réus, Gabriel Nogueira de Oliveira, absolvido pela tese de negativa de autoria sustentada pelo advogado Francisco Carlos de Moura, e o pai dele, Manoel Nogueira Neto, por ausência de provas de materialidade delitiva.

A Setença foi lida pelo juiz Alício de Oliveira Rocha, que presidiu a sessão do 1º Tribunal do Júri, às 21h desta sexta-feira (30). Ao resultado do julgamento cabe recurso.

Entenda o caso

No dia 6 de abril de 2014, Antônio de Melo Araújo fazia uma caminhada na Avenida Melício Machado, Zona Sul da capital sergipana, quando foi atropelado pelas costas por um carro que invadiu a contramão.

Em agosto do mesmo ano, a polícia concluiu com as investigações que o acidente teria sido premeditado e que a viúva da vítima seria a principal suspeita de ser a mandante do crime. Além dela, de acordo com as investigações, estariam envolvidos o genro da vítima e o pai desse genro.

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