Diógenes Brayner – diogenesbrayner@gmail.com
O número de candidatos ao Senado pode chegar a seis ou mais. No momento apenas quatro concorrem, sendo dois deles à reeleição, mas há conversas para formação de novos blocos para o Senado, que deixa de fora os que podem tentar mais oito anos, através da disputa pela reeleição.. De qualquer forma os que confessam disposição de buscar um mandato de oito anos, são aqueles que não estão no Congresso, mesmo assim dão dicas que os favorece a uma disputa. Ontem, ex-senador Eduardo Amorim disse que estava cedo para discutir projetos políticos, porque ainda precisava tratar com seu grupo. Mas, no final, deixou claro que a tendência seria retornar ao Congresso, inclusive pela experiência adquirida no mandato anterior. Não há dúvida de que Eduardo vai tentar o Senado.
As conversas giram e todo o assunto é político. Ontem, por exemplo, o senador Laércio Oliveira (PP) disse que seu candidato ao Senado é o ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), mas não pode tratar do assunto porque há necessidade de uma posição tanto do seu partido, quanto do de Edvaldo. Claro que isso pode acontecer e, se houver concordância, mais um nome ao Senado está à disposição, o que não será lá muito difícil, já que aparentemente ser senador é o objetivo de líderes que já passaram por mandatos majoritários. Lógico que os dois vão conversar e o resultado do papo pode alterar o número de concorrentes, se o desejo de Eduardo Amorim também seja para à candidatura.
Na realidade, as próximas eleições majoritárias têm o nome do governador Fábio Mitidieri que se avalia como certo para continuar por mais quatro anos. O Senado mantém Rogério Carvalho (PT), André Moura (UB), Alessandro Vieira (MDB) e Rodrigo Valadares (PL) como disputantes ao mandato, mas faltando ainda a formação de grupos para consolidar seus desejos, mesmo que dois deles já já tentem a reeleição e precisam manter a força que o levaram ao Congresso em 2022. Mas tem também por aí nomes que silenciam e podem surpreende na disputa, não com a vitória, mas com a derrota.
Também se fala em Márcio Macedo (PT) para candidato ao Senado, que está no mais absoluto silêncio e nem ele se manifesta sobre o assunto. É possível que não esteja na relação, em razão do seu compromisso com a provável candidatura a Presidência da República, mas de qualquer três nomes que surgem como fortes para ocupar as duas vagas no Senado por Sergipe: Rodrigues Valadares, André Moura e Alessandro Vieira, que se mostram mais fortes junto à sociedade.
( Obs: por problemas técnicos as pequenas notas políticas da coluna não aparecem)