Diógenes Brayner – diogenesbrayner@gmail.com
O governador Fábio Mitidieri (PSD) deve se reunir, em dezembro, com toda a sua equipe de Governo e aliados políticos, principalmente presidentes de partidos e personagens que integram a base, para falar sobre seu primeiro ano de administração, expor avanços obtidos e revelar seu projeto para 2024 (um ano difícil de eleições) e dar sinais da sua posição em relação às questões futuras, que estão sob seu comando, tanto para escolha, quanto para o trabalho, a fim de eleger aquele ou aquela que obtiver a maioria do bloco. Nessa reunião não haverá qualquer decisão, mas o governador deve dar o norte de quem seja capaz de suceder a Edvaldo Nogueira (PDT) e manter a unidade da base, que terá muita luta pela frente, exatamente para consolidar um entendimento que deve ser incluído em toda estrutura de Governo no decorrer dos próximos anos.
Durante a reunião – como se fazia para o pleito que escolheu e elegeu Fábio governador – não deve haver qualquer definição sobre candidaturas, já que o bloco vai escolher o nome que tenha o endosso de Fábio. Esse encontro, que encerra as atividades do Governo nesse primeiro ano, a base deve receber as primeiras orientações de como vai acontecer à escolha em que, o prefeito Edvaldo Nogueira vai lançar um nome, outros podem surgir, mas quem define o que é melhor para o grupo será o governador, independente de compromissos assumidos no pleito anterior, em razão de mudanças que ocorreram no período, em que cada liderança demonstrará posição, dentro de tudo que fora traçado no decorrer do ano e na realização de um novo processo sucessório.
Deve ser exposto, também, o comportamento liberal e democrático do governador, que no seu primeiro ano de Governo conseguiu atrair e conviver com adversários, com os quais disputou o pleito em outubro de 2022, inclusive com segmentos que lhe fizeram oposição à época e que hoje estão ao seu lado, colaborando no fortalecimento do Governo, e no relacionamento com o presidente Lula, com o qual esteve ao lado durante o processo sucessório. A reunião pode até chamar o feito à ordem, sinalizar para as regras e deixar claro que o objetivo é o crescimento da unidade para consolidar o desenvolvimento do Estado, sem arestas e sem atos que criem obstáculos para ampliação desse processo amplo de convivência.
Luiz Roberto vai atuar
O pré-candidato a prefeito de Aracaju Luiz Roberto (PDT), que tem indicação provável de Edvaldo Nogueira (PDT), vai por a campanha nas ruas.
*** Até agora Luiz tinha apenas o nome circulando como provável e aparecia em rodas políticas. Ele, entretanto, vai fazer contatos com os eleitores e tratar da candidatura.
*** Luiz Roberto está no cenário político como candidato já há algum tempo, mas como o prefeito Edvaldo Nogueira não tratou sobre sucessão, ele terminará esquecido.
Depois do carnaval
É voz corrente entre os políticos, de todos os partidos, que Edvaldo Nogueira (PDT) faz boa administração, realiza um bom trabalho em Aracaju e vem sendo excelente prefeito.
*** Entretanto, tem dificuldade em manter um relacionamento político com aliados “e isso cria dificuldade para encontrar apoio amplo para seus projetos políticos”.
*** Se depender de Edvaldo, o lançamento de Luiz Roberto como candidato do grupo a prefeito vai acontecer depois do carnaval.
Sobre nome a Aracaju
Terça-feira, um influente e forte membro do Partido Liberal em Sergipe anunciou que o partido terá candidato a prefeito de Aracaju e que isso já estaria definido.
*** Outros membros do PL, entretanto, que também atuam forte na política do Estado, responderam que o partido não tratou sobre candidatura em Aracaju.
*** Um deles acrescentou que o PL ainda vislumbra que Valmir de Francisquinho seja candidato na Capital ou se una à pré-candidatura da vereadora Emília Correa.
PL emite nota
Diretoria do PL em Sergipe explicou ontem a questão das “candidaturas de deputados (as) federais do partido em Sergipe”.
*** Explica que “a eleição para o mandato de deputado (a) federal em Sergipe, mais especificamente quanto aos candidatos (as) do Partido Liberal (PL), transcorreu dentro da mais perfeita legalidade”.
*** Acrescenta: “sendo que apenas uma candidata, por motivos pessoais, desistiu de concorrer ao pleito quando já não mais era possível a substituição, ou seja, foram observadas todas as normas eleitorais vigentes”.
Marcio Macedo insiste
O ministro Marcio Macedo (PT) insiste em mostrar que trabalha por Sergipe e responde a insinuações do grupo liderado pelo senador Rogério Carvalho (PT) quanto à sua posição política.
*** Ontem ele disse: “tenho muito orgulho de ser ministro do Governo do presidente Lula”.
*** E mais: “trabalho pelo Brasil, mas tenho a oportunidade de representar o povo sergipano, liberando recursos fundamentais para o Estado”.
Opção pelo mal
Tenente Edgard diz que “a omissão das pessoas de bem está deixando o mau avançar pelo Brasil, como as organizações criminosas, a impunidade, o mau caratismo, o vandalismo e a inversão de valores crescendo a passos largos”.
– E admite: “quando o bem resolver reagir, poderá ser tarde”.
Republicanos fecha sede
O Republicanos em Sergipe, presidido pelo deputado federal Gustinho Ribeiro, não tem mais nenhuma sede e os filiados não sabem a quem se dirigir e buscar documentação.
***A sede está fechada e está funcionando em um escritório: “está um Deus nos acusa”, disse um dos seus filiados recentes.
Federação com PP
Mesmo assim, em Brasília, Republicanos e Progressistas discutem a possibilidade de formarem uma federação.
*** Na realidade há muitos partidos discutindo a formação de federação, porque perceberam que o modelo único, de chapa própria, foi muito difícil na eleição passada e continuará no próximo pleito com uma legenda sozinha.
Quadro em Itaporanga
Em Itaporanga D’Ajuda o advogado Gilton Freire e Laelson Menezes se unem politicamente na oposição para a disputa das eleições municipais.
*** – Cassado e ‘cassador’ juntos no próximo pleito.
*** Um político da região diz: “na política bem que minha avó e minha mãe avisavam: vamos ver de tudo”.
Direitos básicos
Ex-deputado Mendonça Prado diz que a morte de um homem acusado de praticar “atos antidemocráticos, expõe um Estado que atropela sua Carta Magna e fulmina os direitos básicos dos cidadãos”.
Para ele, “trata-se de um país onde poderosos desestimulam o uso de armas e transformam canetas em objetos mortíferos”.
Rogério na Codevasf
O senador Rogério Carvalho (PT) esteve ontem na Codevasf, ao lado do diretor presidente Marcelo Moreira, e garantiu a liberação de recursos que impulsionarão o desenvolvimento de Sergipe.
*** – Compromisso contínuo com o bem-estar da nossa gente, disse.
A coluna de hoje é dedicada ao ex-governador Albano Franco (foto), que fez aniversário ontem e foi homenageado por todo o Estado. Albano é uma personalidade nacional, que elevou o nome de Sergipe a níveis acima dos seus limites.
Um homem bom, simples, humilde e sempre disposto a estender às mãos ao próximo e atender ás suas necessidades essenciais. Fez muito por Sergipe, que se orgulha de tê-lo como filho. Por tudo que já fez pelo povo sergipano, Albano é o orgulho dessa terra que não o esquece e lhe deve muito.
Giro pelas redes sociais
Metrópoles – Entregadora que se identifica com gênero não binário denunciou pais por transfobia, porque eles se negam a chamá-la pelo nome social.
Choquei – Mãe afirma que filho de oito anos teve cabelo black power amarrado à força pela professora, em Minas Gerais.
Miriam Leitão – Mercado reprova Lula, mesmo diante da melhora da economia, segundo pesquisa publicada ontem.
Ferllen Fokken – Se o “mercado” esta contra Lula então ele está no caminho certo, porque os interesses do “mercado” não são os interesses do povo que o elegeu.
Key Alves – Diz que vai se mudar para os EUA e voltar a ser jogadora de vôlei porque o BBB deu menos retorno do que o esperado.
Folha – Déficit de 2023 piora, vai a R$ 177,4 bi e se afasta de meta de Haddad para primeiro ano de governo.
Gleisi Hoffmann – Absurda proposta de entregar dois terços do Fundo Eleitoral diretamente aos deputados e senadores. Significa o enfraquecimento dos partidos políticos e da própria democracia.
Conjur – Congresso não pode mudar regras internas do STF por meio de PEC, apontam juristas.