Diógenes Brayner – diogenesbrayner@gmail.com
Neste momento, praticamente vésperas de Natal e próximo aos festejos do Ano Novo, as questões políticas, referentes à sucessão, têm sido um pouco escanteadas. O momento é de compras e distribuição de mensagens de felicitações aos parentes e amigos. Aliás, são os textos de sempre e a impressão é que nem sempre se realizam, porque são repetidos na íntegra por todo o tempo. De qualquer forma, o Natal é uma festa de paz, solidariedade e reaproximação, em que relembra o nascimento do menino Jesus, o que transmite boa vontade, abertura para novas amizades e se imagina que serve de alguma reflexão, mesmo que, já no carnaval, a vida volta à normalidade de sempre. Mesmo assim, o período de Natal é de confraternização, menos com os adversários políticos, quando se inicia um ano eleitoral propenso a conflitos.
A atenção desta quinta-feira e de amanhã (sexta-feira) está voltada para a votação na Assembleia, em que se deve aprovar a Parceria Público-Privada (PPP) para o Deso, que cede as micros regiões para as empresas que negociarem, enquanto a Deso se manterá com a captação e tratamento das águas. E há uma atenção muito grande em torno da votação. É provável que parlamentares da oposição não aprovem, para atender posições de setores da oposição e dos sindicatos. O mesmo aconteceu nos anos 80, quando o então governador Antônio Carlos Valadares privatizou a Energipe, o que provocou uma gritaria geral nos setores da esquerda, mas que hoje estão conformados com a administração da Energisa. Até admitem que valeu a pena. Também será votado o orçamento e se dá um ponto final às sessões plenárias, com a decretação do recesso.
As PPPs são acordos entre os setores público e privado para a realização conjunta de determinado serviço ou obra de interesse da população. Em uma PPP, a empresa normalmente fica responsável pelo projeto, assim como seu financiamento, execução e operação. Quanto à sucessão estadual os comentários correm. Em Aracaju, o nome indicado pelo PDT, com apoio do prefeito Edvaldo Nogueira, está definido. Será o secretário Luiz Roberto que tem aprovação e rejeição. Esta última em razão da ausência de conversas e bom relacionamento com o grupo político ao qual integra, dificultando um relacionamento que não deveria mais estar sendo posto em discussão. Além disso, têm lideranças políticas que desejam outros nomes para suceder a Edvaldo Nogueira e desejam que os seus indicados sejam o escolhido. A dúvida é se haverá rompimento ou não caso se insista no nome que será sugerido por Edvaldo. É provável que não! (ERRO GRAVE: a privatização da Energipe não ocorreu nos anos 80, durante o Governo Valadares, mas em dezembro de 1997 no Governo Albano Franco – Plenário pede desculpas).
Atenção: Plenário também entra de recesso e só retorna na terça-feira da próxima semana
Nota a Mitidieri
O presidente da Assembleia Legislativa, Jeferson Andrade (PSD), em entrevista a George Magalhães, deu uma nota elevada à administração de Fábio Mitidieri: “9,8”.
*** Acha que Mitidieri faz uma administração que revela renovação e atende às aspirações do povo.
Não veta Luiz Roberto
Jeferson também deixou claro que não veta candidatura do PDT à Prefeitura, mas acha que deve haver mais conversas para fixação do nome de Luiz Roberto.
*** Admitiu que ninguém faça campanha trancada nos gabinetes, mas que Luiz e Edvaldo devem conversar com os políticos do grupo para consolidação da candidatura.
Recesso na sexta-feira
Nesta quinta-feira a Assembleia Legislativa realiza sessão ordinária e há possibilidade de entrar para votação parte do projeto de micro regiões que devem servir para o PPP.
*** O Deso ficará com a captação e tratamento das águas.
*** Amanhã – sexta-feira – será feita tanto à votação em relação ao projeto do Deso, assim como o orçamento (Loa) e após entra em recesso.
Márcio marca encontro
O ministro Márcio Macedo (PT) marcou encontro para sábado, no Sindicato dos Bancários para um balanço do primeiro ano de Lula na Presidência e dele como ministro da Secretaria Geral da Presidência.
*** Já circulam comentários de que Márcio também tratará sobre política e que pode ser candidato a prefeito ou indicará Eliane Aquino para disputar as eleições municipais.
*** Dentro do próprio PT, alguns dos filiados que fazem oposição a ele, diz que o ministro “não tem o que mostrar”.
Candisse é candidata
O grupo do senador Rogério Carvalho (PT) defende a candidatura de Candisse Carvalho à Prefeita e admite que ela cresce junto ao eleitorado.
*** O PT é quem vai decidir entre Eliane, se ela for candidata, e Candisse durante encontro do partido no próximo ano.
*** Rogério já sugeriu que o candidato a prefeito fosse Marcio…
Alessandro ironiza
O senador Alessandro Garcia (MDB) ironiza: “Papai Noel vai ter que suar para bater papai Toffoli (ministro do STF)”.
*** e mais: “Só hoje (ontem) ele suspendeu multa de R$ 10 bi da JBS (a Folha diz que a esposa do ministro advoga para a empresa) e cassou decisão do TCU que barrava um penduricalho de R$ 1 bi pago para juízes federais sem previsão legal”.
*** E lembra que “ainda é dia 20”!
Agressão na Câmara
O deputado Rodrigo Valadares lamenta que o seu colega Quaquá, do PT, tenha agredido fisicamente ao deputado Messias Donato (PL), na Câmara dos Deputados.
*** – Quaquá deu uma tapa na cara de Donato e ainda o chamou de “viadinho”. Esse episódio é um absurdo e uma vergonha para a democracia brasileira, disse.
Projeções econômicas
O senador Rogério Carvalho (PT) acha “maravilhoso” observar as projeções econômicas para o Brasil, indicando um crescimento de 3,1% em 2023 e uma ascensão para a 9ª posição entre as maiores economias globais.
*** – Estamos vivendo um cenário promissor que destaca o potencial do nosso país no contexto internacional, disse.
Roda Gigante
Fábio Mitidieri suspendeu o funcionamento da roda-gigante na Vila do Natal Iluminado, na Orla da Atalaia. A decisão visa manter a segurança do público que frequenta o atrativo.
*** A suspensão seria até ontem, como previsto pelo alerta meteorológico para duração de temporais no Estado.
*** O prazo poderá ser estendido, caso um novo alerta seja emitido.
Laércio com Edvaldo
O senador Laércio Oliveira (PP) diz que vota no candidato indicado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) a prefeito de Aracaju.
*** Vai cumprir o acordo político que fez com todo o grupo.
*** Laércio acha que o prefeito Edvaldo Nogueira precisa viabilizar a candidatura do seu escolhido, para evitar que haja reações.
Outras indicações
Dentro da base aliada existem outras indicações, que podem se rebelar caso candidato não seja do partido. Pelos comentários, o clima pode ser de confronto.
*** Há necessidade de conversas entre lideranças, para que todos cheguem a acordo que evite uma dispersão em um bloco que vem se mantendo unido.
Sérgio na Assembleia
Sérgio Reis (PSD) reassume a Assembleia Legislativa, imediatamente após o retorno de Jorginho Araújo à Casa Civil do Governo.
*** Ainda não existe nome que deve assumir a escritório de Sergipe em Brasília.
*** Sérgio deve ser o candidato a prefeito de Capela e inicia os contatos oficiais no próximo ano, já como parlamentar em exercício.
Giro nas redes sociais
Daniel Rezende – Para esse fim de ano e já pensando em 2024, a palavra de ordem é: Liberdade.
Janaina Pascoal – Errou Lula, pela ausência na posse de Milei. Errou e perdeu o discurso de que sua recepção a Maduro teria sido meramente institucional.
Metrópoles – Bolsonaro é ovacionado ao chegar para posse de Milei, na Argentina. Foi fortemente aplaudido ao chegar à sede do parlamento argentino, em Buenos Aires.
Roberto Freire – Este é o PT na sua mais perfeita tradução. E o Brasil que se exploda! “Se tiver que fazer déficit, vai fazer, ou a gente não ganha a eleição’, diz líder do governo Lula.”
Maria – Lula quer e vai investir 50 bi em obras no exterior. Sim, a infraestrutura no Brasil está uma maravilha e ele pode fazer isso… pois é.
Diogo Mainard – A farra vai se tornar ainda maior, porque Lula pretende nomear Lewandowski para o Ministério da Justiça.
Carta Capital – Presidentes de Venezuela e Guiana farão reunião presencial; presidente Lula foi convidado para o encontro.
Lauro Jardim – Lira garante a ministros que limitação às decisões do STF não andará tão cedo na Câmara Federal.