Diógenes Brayner – diogenesbrayner@gmail.com
O deputado federal Rodrigo Valadares (UB) está se movimentando em Brasília, em favor do seu líder, ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que caminha para ser condenado – junto com o seu grupo – pela tentativa de golpe pela derrota nas eleições de 2022. O Brasil está com receio de uma crise profunda – política e institucional – provocada por integrantes da direita em todo Brasil, que têm como obsessão a liberdade do ex-presidente e sua candidatura ao Planalto em 2026. Rodrigo, inclusive, está anunciado uma mobilização nacional para domingo, em favor da anistia, já consciente de que não há como evitar a condenação de Bolsonaro, na próxima sexta-feira, quando sai o resultado da votação dos ministros no STF.
De qualquer forma, o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) está sendo considerado um dos mais marcantes da história política recente do Brasil. Ele e outros sete réus — incluindo ex-ministros e militares — são acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, já votou pela condenação de todos os réus, afirmando que Bolsonaro liderou uma organização criminosa, com o objetivo de se manter no poder mesmo após a derrota nas urnas. Flávio Dino também votou pela condenação, mas fez ressalvas em três casos específicos, sobre a votação de seus colegas sem observações de Moraes.
O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, classificou o julgamento como um “linchamento judiciário”, acusando o STF de já ter decidido o desfecho antes da análise dos autos. Esse processo não é apenas jurídico — ele carrega implicações profundas para a democracia brasileira, a relação entre os poderes e a confiança nas instituições. Se quiser, posso te mostrar os possíveis cenários políticos após o veredicto.
Aliás, o julgamento de Bolsonaro realmente atinge fortemente toda a direita, assim como agita a esquerda, que luta pela condenação do adversário. O clima se assemelha com a prisão do atual presidente Lula, dia 07 de abril de 2018, após o ex-presidente se entregar à Polícia Federal (PF) no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e durou até 8 de novembro de 2019. A crise política do momento também envolve os EUA que mais uma vez “afrontam a nossa soberania, dessa vez através da porta-voz Karoline Leavitt que chegou a falar em intervenção militar”, segundo relatou um parlamentar do PT.
A situação é grave e deixa o País de alerta, mesmo quando se trata de uma ação de combate à corrupção e tentativa de golpe.
Sobre País do Forró
Sergipe está disputando a oficialização de “País do Forró”, em evento que se realiza em Paris. Lá se encontra o secretário do Turismo, Marcos Franco (MDB) e sua equipe.
*** Sergipe disputa com alguns Estados do Nordeste e a surpresa foi a presença do Rio de Janeiro, que realiza o São João em uma de suas comunidades.
*** A decisão será anunciada amanhã e contará com a presença do governador Fábio Mitidieri, que já está na Europa.
Incentivo ao turismo
Marcos Franco diz que a decisão que for tomada em Paris servirá para internacionalizar o Estado que for decidido como o “País do Forró”.
*** Sergipe é bem cotado, junto com a Paraíba e o fato de oficializar-se como “País do Forró”, trará incentivos ao turismo.
Julgamento de Bolsonaro
Muito suspense, no dia de ontem, sobre o julgamento do bloco liderado por Jair Bolsonaro, que está sendo julgado pelo Supremo.
*** O primeiro a votar foi o ministro Alexandre de Moraes, que condenou os 7 réus pela trama golpista.
*** A expectativa é que os bolsonaristas saiam em caso de sua condenação.
Vai trair Bolsonaro
O ex-presidente do PL, Edvan Amorim, diz que não se considera traído pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, “mas me considero traído por Rodrigo Valadares”.
*** – Aliás, Rodrigo traiu todos do nosso agrupamento: eu, Emília Corrêa, Eduardo Amorim, Valmir de Francisquinho, Ícaro de Valmir, Marcos Oliveira e tantos outros, disse Edvan.
*** E concluiu: “ao final vai trair Bolsonaro, isso é só uma questão de tempo!”
André sobre encontro
O ex-deputado federal André Moura (UB) disse que o encontro dele com Valmir de Francisquinho, em Guarulhos, foi absolutamente casual.
*** – Ele embarcando para Sergipe e eu para o Rio e não tratamos sobre política. Houve apenas cumprimentos informais, disse André.
Alerta sobre conflito
Na sessão plenária de ontem da Assembleia, os deputados trataram sobre a questão territorial entre Aracaju e São Cristóvão, que envolve toda a área de expansão.
*** Paulo Júnior sugeriu um encontro entre prefeitos das duas cidades, mas Georgeo Passos alerta para a insegurança em conflito territorial entre São Cristóvão e Aracaju.
João Daniel sobre Governo
O deputado federal João Daniel (PT) diz que “com o Centro de Cooperação na Amazônia e as infovias, mostramos que o Brasil é dono de seu território e o desenvolve com planejamento e respeito às populações”.
*** – Essa é a verdadeira independência!
Rodrigo e Anistia
O deputado Rodrigo Valadares (UB) diz que só a ampla, geral e irrestrita poderá frear a perseguição política de parte do Judiciário contra a direita no Brasil.
*** Para Rodrigo, o ministro “busca criminalizar a direita e só a anistia ampla pode acabar com a caça às bruxas”.
Ricardo e Edvaldo
O presidente da Câmara, Ricardo Vasconcelos, disse que o ex-prefeito Edvaldo Nogueira “tremeu” e faz o “showzinho da Xuxa.” E sugere: “acorda Edvaldo… Já deu Edvaldo”.
*** Ricardo se refere a Edvaldo porque ele disse que não concordava com a CPI na Câmara e acrescentou que seu Governo agiu com lisura. “Não tenho medo de CPI”, concluiu.
Ônibus elétricos
Segundo o ex-prefeito Edvaldo Nogueira, a Controladoria Geral do Município as emendas direcionadas à Saúde, durante sua administração.
*** – Isso é uma cortina de fumaça da Prefeitura para esconder a incompetência da atual administração, disse Edvaldo.
*** Edvaldo acha que a “auditoria deveria ser feita sobre os ônibus elétricos”.
Intolerância interna
O julgamento do grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, revelou uma característica imprevisível: não há unidade entre os ministros.
*** Eles até demonstram coerência nas decisões judiciais, mas revelam sintomas de intolerância entre alguns deles.