Diógenes Brayner – diogenesbrayner@gmail.com
Há um amontoado de pesquisas quantitativas circulando em Sergipe, principalmente nos finais de semana, que coloca nomes variados como o mais votado, dentro de critério técnico dos institutos – isso em todo o Brasil – que favorece a quem paga os custos para avaliações e publicações. Quando as quantitativas são usadas fora de contexto – ou com intenções estratégicas – elas podem sim servir para “oxigenar” candidaturas que perderam tração. É o famoso “efeito manada”: mostrar força para tentar atrair apoio, mesmo que os dados não reflitam a realidade do momento. Mas vale lembrar: o eleitor está cada vez mais atento. E quando a pesquisa não bate com o sentimento das ruas, ela perde credibilidade. Segundo o Copilot, inteligência editorial da Microsoft, em tempos de pré-campanha, a enxurrada de números e gráficos pode mais confundir do que esclarecer. A divulgação de pesquisas eleitorais — especialmente as quantitativas — com mais de um ano de antecedência do pleito, levanta uma questão ética e jornalística.
Pesquisas qualitativas bem conduzidas revelam nuances que os números não captam: sentimentos, rejeições silenciosas, aspirações não verbalizadas. E quando feitas com ética e sensibilidade, tornam-se bússolas para quem quer entender o eleitor de verdade. Quanto às quantitativas, sua crítica é compartilhada por muitos analistas políticos. Mas vale lembrar: o eleitor está cada vez mais atento. E quando a pesquisa não bate com o sentimento das ruas, ela perde credibilidade. É aí que o trabalho de jornalistas como César Gama se destaca, porque escutar, conversar e oferecer uma pesquisa qualitativa ao povo antes de contar os números, numa postura coerente e ética, para revelar tendências quase que absolutamente corretas.
As pesquisas qualitativas raramente são divulgadas. São usadas internamente para entender sentimentos, rejeições silenciosas e aspirações profundas. Quando bem conduzidas, são bússolas estratégicas – mas sua publicação também exige cautela, especialmente fora do período eleitoral. A responsabilidade editorial de jornalistas e veículos comprometidos com a democracia deve avaliar o momento político antes de divulgar números, além de exigir transparência metodológica dos institutos, contextualizar os dados com responsabilidade e evitar servir de vitrine para candidaturas em busca de oxigênio. Enfim: a credibilidade da imprensa não está em antecipar resultados, mas em respeitar o tempo da sociedade. E o tempo do eleitor é outro – mais lento, mais profundo, mais livre.
Conversa política
O governador Fábio Mitidieri (PSD) disse domingo a Plenário, que conversa política todos os dias, “mas sem perder o foco na gestão”.
*** Para Mitidieri “as decisões devem ser tomadas no tempo certo para não atrapalhar o andamento das políticas públicas do Estado”.
*** E mais: “tenho certeza que viremos forte no ano que vem. Vivemos um grande momento da nossa economia e vamos avançar ainda mais”.
Legado bem positivo
Sobre a semelhança do seu Governo com o do ex-governador João Alves, inclusive com o avanço de mais uma ponte ligando Aracaju à Barra dos Coqueiros, Mitidieri diz: “então, temos dois anos e 09 meses de gestão, Dr. João foi governador por 12 anos e prefeito de Aracaju por 08”.
*** E acrescenta: “está cedo ainda para comparações, mas fico muito feliz em ver que nosso governo tem deixado um legado bem positivo até aqui”.
*** E mais: “essas comparações nos mostram isso. Mas tenho pé no chão e sei que preciso avançar muito ainda”.
Emília e o Governo
Uma informação de bastidores começa a inundar Aracaju. É que a prefeita Emília Corrêa (PL) não será candidata ao Governo em 2026.
*** O principal motivo é o curto período que passará à frente da Prefeitura de Aracaju, o que não dará tempo para que ela demonstre um trabalho capaz de levá-la a disputar as eleições em 2026.
*** Seus familiares pensam assim e aliados mais próximos aconselham que ela tente o Governo em 2030.
Márcio em Sergipe
O ministro Márcio Macedo, possível candidato ao Senado, passou o final de semana em Sergipe e cumpriu uma agenda considerada “muita boa”.
*** Márcio teve uma “boa recepção excelente do povo, além das conversas com as lideranças, políticas entre elas prefeitos e vereadores”.
Conversas de Rodrigo
O deputado federal Rodrigo Valadares (UB) diz que tem conversado com o
o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, e com a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa.
*** Rodrigo já não teve conversa com o empresário Edvan Amorim e nem com seu irmão, ex-senador Eduardo Amorim.
*** Quanto a ele ter mantido algum diálogo com o governador Fábio Mitidieri, disse apenas que “não”. E acrescentou: “tem muito tempo que não encontro o governador”.
Ainda não bateu o martelo
Informação de aliados do ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) revela que ainda não se “bateu o martelo” em relação ao contrato de Carlos Cauê, para fazer o marketing do senador Rogério Carvalho (PT), que busca a reeleição.
*** Edvaldo retornou domingo da Argentina e terá conversa com Carlos Cauê, de quem é amigo e o teve como secretário sempre.
*** O jornal “O Dia” informou, entretanto, que Cauê teria dito que fará a campanha de Rogério, mas que apoia o governador Fábio Mitidieri à reeleição.
Kaká e estratégia
Kaká Andrade adotou a estratégia de ficar em silêncio após o pleito de 2024 em Canindé. Segundo Aderval Marques, “Kaká seria fuzilado se fosse apressado em criticar a gestão de Machadinho”.
*** Para Aderval, “ele estaria só, sem a bancada que o ajudou a eleger e sua fala serviria para dar ibope”.
***- Diante de tantos erros do prefeito e passados 08 meses de gestão, talvez seja tempo dele surgir e reafirmar seu papel de líder que teve quase 09 mil votos, disse.
André David em campo
O delegado André David (Republicanos) disse que provavelmente disputará as eleições para deputado Federal em 2026.
*** Quanto o apoio para governador, André David disse que vai depender da conjuntura partidária, mas para o Senado ele apoia Eduardo Amorim.
UB sai do Governo?
O anúncio da saída do ministro Celso Sabino (Turismo) do governo Lula, após ultimato do União Brasil, foi o primeiro passo de um movimento que pode se expandir pela máquina pública e movimentar cargos em órgãos de orçamento bilionário.
*** Segundo O Globo, a pressão do UB e PP das cúpulas das siglas pelo desembarque já despertou o interesse de outras legendas e abriu a disputa por espaço.
Sérgio cita Rogério
Em entrevista, o prefeito de Lagarto, Sérgio Reis, citou o senador Rogério Carvalho como responsável por quase R$ 100 milhões em investimentos, incluindo o Rodoanel e a clínica regional de especialidades, além de duas UPAs.
*** O deputado estadual Ibrahim Monteiro também foi destacado por Sérgio pelo apoio constante às pautas de Lagarto e ao governo estadual.
Fábio pode ser federal
O ex-deputado Fábio Henrique diz que pode ser candidato a deputado federal, mas depende das circunstâncias e apoio.
*** Aliado do prefeito de Socorro, Samuel Carvalho (Cidadania), que já tem compromisso em apoiar o irmão de Fábio, Adilson Jr a deputado estadual.
*** Fábio acrescenta que só será candidato a deputado federal se tiver apoio de André Moura (UB). E concluiu: “ele é o meu líder”.
Neguinho denigre turismo
Neguinho da Beija Flor fala rotulação grave do Verão Nordeste e o chama de “turismo sexual”. Diz que “os sergipanos recebem baianos e pernambucanos no Fasc (Festival de Arte de São Cristóvão)”.
*** E amplia: “Os baianos recebem pernambucanos e sergipanos no Afropunk”. E mais: “Os pernambucanos recebem os baianos e sergipanos no molotov”.
Bem encaminhado
O ex-prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana, diz que ainda não pensa em disputar mandato em 2026, mas o seu grupo político atua para eleger aliados.
*** Para deputado estadual o grupo vai de Paulo Júnior, se divide em Fábio Reis e João Daniel para federal, para o Senado o grupo vota em André Moura e Rogério Carvalho.
*** O apoio à reeleição de Fábio Mitidieri ao Governo, “está bem encaminhado”, disse.
Thiago à reeleição…
O deputado federal Thiago de Joaldo (PP) diz que, até aqui, está certo de buscar a reeleição de federal.
*** – Tenho buscado fortalecer esse projeto, iniciado em 2022, e que depende muito mais de minha atuação e decisão pessoal apenas, para submeter à população novamente, no ano que vem, disse.
Ou ao Governo
Thiago diz, ainda, que a possível candidatura a governador depende de mais fatores: “Valmir de Francisquinho é o nome natural do nosso agrupamento e tem lutado para reaver seus direitos políticos. Se obtiver sucesso, será ele”.
*** Mas, em caso de Valmir não disputar o Governo, “estarei à disposição dele e de Emília Corrêa, como líderes de nosso time, pra disputar o governo do estado”.
Câmara X Senado
Deputados Federais cobram do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma reação firme ao que considera uma quebra de acordo do Senado com a derrubada, por unanimidade, da PEC da Blindagem.
*** A falta de uma resposta mais dura, afirmam, cria para Motta o risco de ver abalada sua sustentação no comando da Casa.