Aracaju, 29 de abril de 2024
Search

Caso Genivaldo de Jesus: Juiz Federal determina que os policiais acusados sejam submetidos a Júri Popular

genivaldo-morte-abordagem-prf-27052022080821002

O juiz Rafael Soares Souza, da 7º Vara Federal em Sergipe, determinou, nesta terça-feira (10), que os três policiais rodoviários fedeeais acusados pela morte do sergipano Genivaldo de Jesus Santos vão a júri popular. Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima e William de Barros Noia responderão pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

Ainda segundo a determinação judicial, a acusações são de tortura e de homicídio triplamente qualificado, a de abuso de autoridade foi retirada. O documento cita ainda, a manutenção da prisão preventiva dos envolvidos.

Genivaldo de Jesus morreu no interior de Sergipe depois de ter sido trancado numa câmara de gás improvisada na mala de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. Os agentes o flagraram pilotando uma motocicleta sem capacete e habilitação. Genivaldo sofria de esquizofrenia.

O advogado Glover Castro, que defende os policiais, afirmou que ainda não foi notificado sobre a decisão decisão do magistrado. O causídico disse que tão logo seja notificado, vai recorrer na tentativa reverter impedir que os clientes vão a juri popular. Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima e William de Barros Noia estão presos no Presídio Militar de Sergipe (Presmil), em Aracaju, após solicitação feita à Justiça pelo Ministério Público Federal. De acordo com a perícia feita no corpo de Genivaldo Santos, ele morreu asfixiado devido ao longo tempo em que ficou respirando o gás lacrimogêneo lançado dentro da viatura pelos três policiais rodoviários federais.

Acusados estão presos

Os policiais rodoviários federais foram presos preventivamente após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal (PF) no dia 14 de outubro. Eles foram indiciados por homicídio qualificado e abuso de autoridade.

O caso aconteceu no dia 25 de maio de 2022. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte.

Foto redes sociais

Leia também