Foram 655 medidas de urgência solicitadas durante o plantão de gênero e outras 393 foram pedidas em investigações conduzidas pela Delegacia de Atendimento à Mulher
A medida protetiva de urgência solicitada pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) ao Poder Judiciário foi o instrumento que evitou um crime mais grave contra uma mulher agredida no rosto com uma chave de carro na região do olho pelo então companheiro, no ano passado. A medida foi tomada após a vítima acionar a Polícia Militar, que a conduziu para o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
De acordo com os dados do Departamento, essa é uma das 655 medidas protetivas de urgência emitidas pelo plantão da unidade durante o ano de 2022. Além dessas cautelares protetivas, outras 393 medidas cautelares foram solicitadas pela unidade a partir de investigações conduzidas pela Delegacia da Mulher.
A delegada Josefa Valéria ressalta que a medida protetiva é responsável por salvar a vida das mulheres vítimas de violência. “É o principal instrumento no combate ao feminicídio. Quando a vítima tem coragem de denunciar e recebe essa proteção, estamos evitando que mais feminicídios venham a ocorrer”, enfatiza.
Em 2022, também foram registrados 2.231 boletins de ocorrência referentes a crimes que foram praticados em razão de gênero. A Deam efetuou 28 prisões em flagrantes, que ocorreram com o auxílio da Polícia Militar, e cumpriu 12 mandados de prisão. No ano passado, a Deam instaurou 1.187 inquéritos policiais e remeteu 969 à Justiça.
Fonte ASN