Aracaju, 30 de abril de 2024
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João Eloy: “ninguém vai ser execrado antes da conclusão de um inquérito”

O novo Secretário de Segurança Pública, delegado João Eloy de Menezes, assumiu na manhã desta quarta-feira (12), no lugar de João Batista e a delegada Katarina Feitosa, assumiu o lugar de Alessandro Vieira, como delegada geral da polícia civil.

A posse do secretário e da delegada geral foi realizada na sede da SSP e contou com a presença do secretário Benedito Figueiredo, que representou o governador Jackson Barreto na solenidade.

Durante a solenidade, o já secretário João Eloy concedeu entrevista e fez algumas explicações de como ele irá administrar a pasta. João afirmou que “não pedi para assumir esse cargo, eu fui convidado, então quero autonomia” e deixou claro que ele comandará sem interferência. “Não existe dois comandos na segurança pública. O governador é o comandante geral e em seguida vem o secretário de segurança, portanto não existe dois comandos e se não for assim não funciona”, disse Eloy.

O secretário explicou ainda que haverá algumas mudanças quando às divulgações dos trabalhos que estão sendo realizados pela polícia. João Eloy deixou claro que nenhum preso será execrado antes da conclusão do inquérito policial, ou seja, não haverá informações de como estão sendo realizadas as investigações com citações de nomes. “Ninguém vai ser execrado antes da conclusão de inquérito”, afirmou.

Ainda durante a entrevista, João Eloy e a delegada geral da PC,  Katarina Feitoza, garantiram que não haverá mudança na Deotap e que a delegada Daniele Garcia continua coordenando o Departamento, juntamente com os delegados Gabriel Nogueira e Nádia Flausino, porém Eloy disse que caso seja necessário, mudanças podem acontecer. “Vou mudar se achar que devo mudar”, disse.

Saída de João Batista – o ex-secretário também falou sobre sua saída durante a posse de João Eloy. Batista disse que conversou com o governador que teria dito que iria fazer a mudança no comando da Delegacia-Geral da PC e por conta disso, ele (Batista) decidiu deixar o cargo. “Pedi para deixar o cargo porque entendi que terminou meu ciclo. Saio de cabeça erguida, com sensação de dever cumprido e sei que deixo a secretaria melhor do que entrei”, explicou.

Munir Darrage

 

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