Aracaju, 14 de maio de 2024
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MÃES DA SEGURANÇA PÚBLICA CONTAM COMO É SER HEROÍNAS DOS FILHOS E DA SOCIEDADE

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Amor, afeto, carinho, dedicação, acolhimento, sabedoria, um porto seguro em meio às tempestades do mar revolto que é a vida. Essas são apenas algumas das muitas palavras e expressões que usamos para tentarmos transcrever o que sentimos por nossas mães. É como forma de agradecermos a todos os ensinamentos que ela nos passou e a dedicação dela para conosco que hoje, neste domingo, 10 de maio, Dia das Mães, a Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP) parabeniza todas aquelas que atuam em duas importantes missões, a de ser profissional da segurança pública e a de ser mãe.

A sabedoria que ser mãe e policial civil trouxe nos foi contada pela agente auxiliar de polícia judiciária Valéria da Glória Santos, que tem 34 anos de serviço, já atuou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e hoje desempenha suas atividades no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Nossa Senhora do Socorro. Ela é mãe de uma jovem de 25 anos de idade, filha única, e destacou que, entre elas, o carinho materno se confunde, positivamente, com o fato de se autoidentificarem como irmãs.

“A vida e a profissão nos fazem. Eu sempre tive uma família, embora pequena, muito unida. Minha mãe era uma matriarca muito presente, e ela nos ensinou muitas coisas, principalmente a lidar com as dificuldades. Eu percebo que as famílias que procuram o DAGV por desavenças e outros motivos não tiveram o exemplo [de uma mãe] ou tiveram e não seguiram. Sinto-me na obrigação de ser uma boa mãe e tenho consciência de ter sido uma boa filha. E vejo que a intolerância faz com que as pessoas enlouqueçam e se desrespeitem, e passem por cima até de laços sanguíneos. Sempre que posso converso com as pessoas, conto histórias e no final coloco bem que o que falta na nossa sociedade, atualmente, é amor e atenção”, revelou.

A bombeira Maria Edjane nos contou detalhes da missão de ser mãe e servidora da segurança pública ao mesmo tempo. “Ser mãe e bombeira são missões que me tornam duplamente realizada. Primeiro, pelo olhar de admiração dos meus filhos ao chegar fardada em casa, onde cumpro minha missão mais sublime, de oferecer amor, compreensão, respeito e tantos outros valores essenciais às suas vivências. Segundo, pela sensação de dever cumprido ao final de cada dia. Sempre com responsabilidade e profissionalismo no exercício de uma atividade que me confia algo tão nobre, que é a missão de poder salvar vidas”, evidenciou.

A servidora do Departamento de Trânsito (Detran), Danyelle Mecenas de Melo, complementou ressaltando o quão complexa é essa missão, mas que as mães estão sempre preparadas para vencer todas as adversidades do mundo lá fora. “Os dois papéis exigem muita responsabilidade e comprometimento. Conciliá-los não é uma tarefa fácil, porém busco desenvolvê-los da melhor forma possível. Amor de mãe supera todos os obstáculos”, referiu-se declarando o amor que sente pela filha: “Te amo Luiza”.

A papiloscopista Elileina Gois Pina, que atua no Instituto Médico Legal (IML), demonstrou que o sentimento materno se estende à preocupação com o que as outras pessoas estão vivenciando. “Desde que me tornei mãe, ponho um pouco do amor maternal em tudo o que faço. Rotineiramente, me deparo com a dor causada pela morte, dentro das atividades desenvolvidas no IML. Sempre faço meu trabalho da forma mais técnica possível, porém, é inevitável não se compadecer diante de algo tão angustiante. Aprendi muito ao ser mãe. Aprendi que é essencial colocar-se no lugar do outro em qualquer situação. Aprendi a ser forte e, ao mesmo tempo, ser sensível à dor do outro. Ser mãe me tornou uma profissional empática”, refletiu.

A policial militar Larissa Bomfim concluiu nos dizendo que a missão de ser mãe e trabalhar fora de casa é desafiadora, mas que traz muito orgulho ao chegar em casa e ouvir uma frase sincera de carinho dos filhos. “Acredito eu que o desafio que a mulher policial militar e mãe enfrenta é o mesmo desafio de muitas outras mães que trabalham fora e que possuem essa tarefa de educar, criar e cuidar. E tenho muito orgulho de dizer que minha filha, com apenas três anos, já disse que quando crescer quer ser policial, então mostra que ela admira a profissão que eu escolhi para mim. Acredito que o maior desafio é conseguir conciliar o horário de trabalho, com o horário de educar, de transferir valores aos nossos filhos, de acompanhar o desenvolvimento educacional e educar como um todo”, marcou.

E já íamos nos esquecendo. Percebeu que todos os parágrafos acima começaram com a letra “A”? Foi proposital. O “A” remete ao Amor que sentimos por todas elas. Feliz Dia das Mães!

Fonte e foto SSP

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