Aracaju, 29 de abril de 2024
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Movimento Polícia participa de audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe

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Entidades sindicais dialogaram na manhã desta quinta-feira (28), sobre o adicional de periculosidade para os policiais civis, policiais militares e bombeiros militares

Diretores do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) participaram nesta quinta-feira (28), de audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a convite do deputado estadual Capitão Samuel, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública. Na pauta, ouvir e debater as principais reivindicações da categoria, entre elas, o pagamento do adicional de periculosidade para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares.

Acompanhado das lideranças das entidades sindicais que integram o Movimento Polícia Unida, entre elas, a Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol/SE) e de associações que representam interesses de profissionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o presidente do Sinpol/SE, Adriano Bandeira, reafirmou a união pela pauta simples e justa que é o adicional de periculosidade para os profissionais da segurança pública que atuam na atividade policial e de salvamento.

“Precisamos superar diversas questões para que a gente possa ouvir o povo e a gente é povo, somos trabalhadores! Precisamos superar questões politiqueiras e trazer para essa mesa discussões sérias. O governo de Estado está fora de sintonia com o povo, temos pai, mãe, filhos e queremos voltar para casa sãos e salvos todos os dias, ter direito ao básico, a equipamentos dignos e a condições dignas de trabalho na capital e no interior do Estado”, salientou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE.

O vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Alese elogiou a união dos representantes das forças policiais em uma única pauta e se comprometeu levar essas reivindicações do Movimento ao governador Belivaldo Chagas.

“É triste e revoltante que uma audiência tão importante como essa não tenha sido transmitida, mas eu tenho certeza de que as redes sociais das entidades presentes fizeram esse papel e que todos conhecerão essa pauta. (…) Tenham certeza que eu levarei tudo o que foi falado aqui para o Secretário de Segurança Pública e para o governador. Eu tenho um lado, eu sou polícia, deputado eu estou, mas polícia eu sou!”, enfatizou o deputado estadual, Capitão Samuel.

Ao final do encontro, Adriano Bandeira fez uma avaliação da audiência pública e comentou sobre os próximos passos da categoria na luta pelo adicional de periculosidade.

“Uma audiência pública nada mais é do que ouvir o povo. Vemos como é difícil abrir uma audiência pública para ouvir os profissionais da segurança. Existe a dificuldade de ouvir o povo por meio daqueles que representam os profissionais da segurança pública. (…) O estado de Sergipe voltou a figurar entre um dos mais perigosos do país, tem um ano e quatro meses que a gente enfrenta uma enrolação para que nossos direitos sejam cumpridos e lamentamos isso. (…)  Eu trabalho com a questão da periculosidade de forma leal, entendo que quem trai seu companheiro também trai o povo e nós fomos traídos pelo governador Belivaldo Chagas, que virou e continua virando as costas para nós.”, reiterou o presidente do Sinpol/SE.

Apoio dos parlamentares

Os deputados estaduais presentes na mesa George Passos e João Marcelo Montarroyos expressaram seu apoio pelo Movimento Polícia Unida. “Temos certeza que o povo quer que vocês recebam o adicional também. Não só eu, mas outros colegas parlamentares expressam o apoio ao movimento. Espero que, quando vocês precisarem, eles também cheguem junto.”, reafirmou o deputado George Passos

Presentes na audiência

Participaram também da audiência pública, o vice-presidente do Sinpol/SE, Ênio Nascimento; presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu; secretária-geral da Adepol/SE, Flávia Félix; presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), coronel Adriano Reis; presidente da Única, Cabo Will Guerreiro; diretor da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra/SE), Alex Silva; presidente da Associação dos Militares da Reserva Reformados de Sergipe (Asmirp/SE), Sargento José Marcos Moraes; vice-presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), major Ildomário Gomes ; presidente da Associação dos Militares da Reserva Reformados de Sergipe (Asmirp/SE), sargento José Marcos Moraes (Nêgo Lau); vice-presidente da Associação dos Militares da Reserva Reformados de Sergipe (Asmirp/SE), Cabo Murilo; presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Sergipe (ACB/SE), Robson Santos; entre outros.

Adicional de periculosidade

O benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco, não sendo entendido como bonificação, mas sim um adicional permitido pelas constituições Federal e Estadual. A atividade policial é totalmente exposta aos riscos.

Movimento Polícia Unida

O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).

Fonte e foto Assessoria Sinpol Sergipe

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