Aracaju, 15 de setembro de 2025
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Polícia Civil inicia nova edição do Curso de Investigação de Crimes Cibernéticos

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A Polícia Civil, por meio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), deu início na manhã desta segunda-feira (16) ao Curso de Investigação de Crimes Cibernéticos, que está nas suas 3ª e 4ª Edições. O evento acontece presencialmente na Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol), entre os dias 16 e 20 deste mês, e está sendo organizado pela empresa WB Educacional.

Destinado a capacitar 100 membros das equipes de policiais civis lotados nos Departamentos e Delegacias da Capital e Interior do Estado, o curso conta com as presenças de Emerson Wendt e Alessandro Barreto, delegados do Rio Grande do Sul e do Piauí respectivamente, como instrutores.

Além dos renomados instrutores, a abertura do curso teve as participações de Viviane Pessoa, diretora do Depatri, e Tiago Leandro Barbosa, delegado-geral da PC de Sergipe, entre outros profissionais.

Estão sendo ofertados no curso, turnos de aprendizagem mistos e práticos, focados no combate aos principais crimes do meio digital, caracterizados como: fraudes bancárias e em redes sociais, ciberextorsão, vingança digital, abuso e exploração sexual infantil e fraudes envolvendo falsos leilões e boletos bancários. Segundo o delegado e instrutor da iniciativa, Emerson Wendt, saber como buscar uma evidência nesse meio, como fazer um registro de ocorrência e o que é importante a vítima trazer para o registro será trabalhado desde o básico.

O delegado-geral Tiago Leandro comenta que o curso tem importância na adequação da Polícia Civil às novas modalidades de crime, destacando os delitos cibernéticos. “Os crimes cibernéticos são os que, atualmente, mais atingem a população e causam mais prejuízo à comunidade. Então, a polícia tem que se aperfeiçoar, preparar e acompanhar a evolução desse crime que, com a pandemia, cresceu muito”, ele explica.

Os crimes destacados neste primeiro dia de curso como mais difundidos em Sergipe foram os de sequestro por aplicativo de mensagens, golpes através de sites de vendas e leilões virtuais.  Em relação a estas modalidades de crimes cibernéticos, o delegado e instrutor do curso, Alessandro Barreto, comenta que a legislação brasileira precisa de melhorias, mas que, já dá o suporte necessário para o trabalho de prevenção, percepção e combate aos crimes do meio digital. “A principal ferramenta contra a criminalidade cibernética é a capacitação; o policial capacitado tem condições de dar maior suporte e atendimento adequado”, Alessandro comentou após parabenizar a iniciativa do curso pela Polícia Civil Sergipana.

A delegada e diretora do Depatri, Viviane Pessoa, conta que a iniciativa para a montagem do curso surgiu após o aumento expressivo dos crimes cibernéticos no território brasileiro, além da prisão de um hacker em Sergipe. Ambas situações que, segundo ela, despertaram a necessidade de capacitar toda a Polícia Civil do Estado na investigação de crimes cibernéticos, para esta estar sempre à frente. “A Polícia Civil de Sergipe tem realizando um trabalho de ponta. Nós temos a delegacia há muitos anos já montada, referência no país com esse caso emblemático da prisão de uma organização criminosa e do hacker que a alimentava. Com isso, a gente pode proporcionar um atendimento a todo o Estado de Sergipe em caso de crimes cibernéticos e investigações robustas”, detalha a delegada Viviane.

Fonte e foto assessoria

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