Aracaju, 8 de maio de 2024
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Polícia Civil recupera quase R$ 8,8 mil perdido por vítima em golpe praticado pela internet em Carmópolis

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Devoluçao ocorreu a partir do bloqueio cautelar e do mecanismo especial de devolução

A Polícia Civil de Carmópolis conseguiu recuperar o valor de quase R$ 8,8 mil em uma investigação sobre um golpe praticado em uma plataforma de vendas na internet. O fato ocorreu no início da tarde dessa quarta-feira (21).

De acordo com as investigações, a fraude consistiu no anúncio de venda de um veículo na internet. O golpista entrou em contato com o comprador e com o vendedor por meio do WhatsApp.

Conforme a apuração, o golpista enganou ambos, ao oferecer um preço de compra abaixo do mercado e um de venda acima. O comprador fez uma transferência pelo PIX enviado pelo golpista, mas depois se deu conta que era um golpe.

Vendedor e comprador compareceram na Delegacia de Carmópolis. Foi solicitado o bloqueio cautelar e a utilização do mecanismo especial de devolução. Com isso, a instituição financeira devolveu o valor à vítima.

As investigações prosseguem para localizar o golpista. Informações e denúncias podem ser repassadas através do Disque-Denúncia (181). O sigilo do denunciante é garantido.

Bloqueio Cautelar

Conforme o Banco Central, o bloqueio cautelar é quando a própria instituição que detém a conta do recebedor suspeita da situação de fraude. Essa medida permite que no ato do crédito na conta, a instituição efetue um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas.

A opção possibilita que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários pagadores vítimas de algum crime.

Mecanismo Especial de Devolução

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é utilizado nos casos em que a fraude é constatada, sejam elas identificadas ativamente pelas próprias instituições envolvidas ou quando um usuário faz um Pix mas logo em seguida se dá conta de que foi vítima de um golpe.

Segundo o Banco Central, nesse tipo de situação, é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar imediatamente a instituição pelo canal de atendimento oficial, como SAC ou Ouvidoria. No ambiente Pix nos aplicativos dos bancos, há um link direto para o canal a ser utilizado para registrar a reclamação.

Logo após, o banco da vítima utiliza a infraestrutura do Pix para notificar a instituição que está recebendo a transferência para que os recursos sejam bloqueados. Após o bloqueio, tanto a instituição do pagador, quanto a do possível golpista têm até sete dias para fazer uma análise mais robusta do caso para verificar s e efetivamente é uma fraude.

Caso a fraude seja comprovada, a instituição de destino da operação devolve os recursos para a do pagador, que deve efetuar o devido crédito na conta do cliente.

Foto ilustração

Com informações da SSP

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