Aracaju, 28 de abril de 2024
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POLICIA IDENTIFICA CORPO DE JOVEM DE 20 ANOS ENCONTRADO CARBONIZADO NO BAIRRO SANTA MARIA EM ARACAJU

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POLICIA IDENTIFICA CORPO DE JOVEM DE 20 ANOS ENCONTRADO CARBONIZADO NO BAIRRO SANTA MARIA EM ARACAJU

Policia identifica corpo de jovem de 20 anos encontrado carbonizado no bairro Santa Maria em Aracaju

Exames em impressão digital e análise de documentos queimados leva Polícia identificar corpo carbonizado

Com a análise papiloscópica feita em apenas um dedo e a verificação de documentos parcialmente queimados, a Polícia Científica chegou à identificação oficial de um jovem de 20 anos que teve o corpo carbonizado em Aracaju. O trabalho pericial foi feito em conjunto entre o Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWGS) e o Instituto Médico Legal (IML). O corpo havia sido encontrado no sábado, 24, no bairro Santa Maria, em Aracaju.

De acordo com o papiloscopista Jefferson Santos, após o acionamento feito pelo IML, a equipe seguiu ao local onde o corpo carbonizado foi encontrado. “Foi um trabalho em equipe entre os institutos. Ao chegar lá, colhemos informações dos plantonistas do IML e fomos para a análise do cadáver”, explicou.

Inicialmente, a equipe verificou que a mão direita não tinha condições de passar por exames papiloscópicos. “Mas a mão esquerda tinha três dedos que poderiam ser levados a laboratório para tentarmos coletar as digitais após o tratamento do material”, contextualizou o papiloscopista.

Em laboratório, um dedo foi resgatado para a perícia. “O anelar esquerdo. Foi feita a coleta que possibilitou que a gente fizesse essa identificação. Tudo isso contou com o apoio dos plantonistas que colocaram à nossa disposição dois documentos parcialmente queimados”, descreveu Jefferson Santos.

Com os documentos parcialmente queimados, a papiloscopia fez análises e triagens que chegaram à identificação do rapaz. “Com algumas combinações, conseguimos chegar à identificação da vítima. Fizemos o confronto papiloscópico e se tratava da vítima”, narrou o papiloscopista.

A ação contou com o apoio dos agentes de de necrópsia do IML, assim como ressaltou o papiloscopista. “Que fizeram a incisão dos três dedos de forma especializada e profissional para que os tecidos não fossem destruídos, pois é um material que demanda tratamento especializado”, reiterou.

Para o papiloscopista, a identificação oficial corrobora com a dignidade da família, que pode fazer a despedida do seu ente querido. “E colabora com as investigações que passam a ter um norte maior. É um trabalho que gera resultados que vão ser espelhados no inquérito”, pontuou Jefferson Santos.

Fonte e foto assessoria

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