Primeira reunião discutiu temas como racismo, assédio e exploração sexual e pretende ampliar para escolas da rede pública estadual de ensino
A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) e representantes da Superintendência da Polícia Federal em Sergipe realizaram na terça-feira, 9, um encontro de alinhamento que visa desenvolver projetos com a finalidade de promover os direitos humanos e prevenir o cyberbullying e os crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A reunião contou com a apresentação e exposição de temas pertinentes no meio escolar, que possuem ainda mais relevância na atualidade, tendo em vista a influência da internet na vida dos estudantes.
Na reunião, foram discutidos assuntos importantes tanto para os alunos quanto para os profissionais que compõem o ambiente escolar. A roda de conversa, comandada pela delegada Paula Cecília de Santana Alves, abordou os temas a partir da versão vista em seu ambiente de trabalho. Para a delegada, a ação de desenvolver um projeto voltado ao tema reforça a importância da parceria entre os órgãos públicos para combater a situação. “O trabalho dos órgãos das mais diversas áreas na proteção e no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de crimes como cyberbullying, aliciamento e exploração sexual é muito importante, de modo que um órgão contribua com o trabalho do outro, amplificando a área de atuação de cada um e protegendo cada vez mais as pessoas em situação de vulnerabilidade”, diz Paula.
Ainda segundo a delegada, a ação ajuda a esclarecer a temática e desenvolver um laço de confiança entre a comunidade e a Polícia Federal. “É importante que as pessoas saibam que podem contar conosco e que estamos de portas abertas para ajudá-las da melhor maneira possível”, acrescenta.
Como um dos representantes da Seduc, esteve presente a chefe do Serviço de Direitos Humanos da Seduc, Adriane Damascena, que comentou sobre a procura da pasta para tratar os assuntos necessários às escolas. “Já havíamos tido uma reunião com a equipe da polícia, para que eles pudessem nos informar sobre o tipo de atuação que eles fazem, conversarmos sobre uma possibilidade de chegarmos até os estudantes e conseguirmos passar essas informações tão necessárias”, conta Adriane.
ASN – Foto: Maria Odília