Aracaju, 29 de julho de 2025
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Ato no TCE: servidores unidos não aceitam pagar pelo ‘rombo’ no Ipesaúde

protesto dia 7 de agosto 2023 (1)

Manhã desta segunda-feira, 7 de agosto, será se protesto na porta do TCE. A CUT e o movimento sindical de Sergipe lutam pela revogação da lei 9.226/2023 e pela auditoria no Ipesaúde

A luta pela revogação da lei 9.226/2023 vai amanhecer na porta do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE), na manhã da próxima segunda-feira, dia 7 de agosto. Servidores públicos de Sergipe, da ativa e aposentados, estão revoltados e não aceitam pagar a conta do rombo do Ipesaúde. No fim de julho, a conta para pagar chegou no contracheque dos servidores concretizando o retrocesso da lei 9.226/2023.

O SINTESE constatou junto aos professores e trabalhadores da educação prejudicados: “descontos que estavam na casa dos R$300 dobraram para R$600, outros ultrapassaram os mil reais (somando titular e dependentes) graças à política do governo Fabio Mitidieri em colocar nas costas e nos bolsos dos contribuintes do Ipesaúde a conta do “rombo de R$200 milhões” nas receitas do instituto e a precarização do atendimento (Acesse o link e leia a matéria completa do SINTESE).

O massacre atinge todas as categorias de servidores usuários do Ipesaúde. Por isso a manifestação na porta do TCE para cobrar a auditoria do Ipesaúde e alertar que os servidores não aceitam pagar a conta está sendo construída pelo Sintese, Sindipema, Sints (educadores sociais), Sintasa (Saúde), Sindimed, Sindasse (assistentes sociais, Seese (enfermeiras/os) Sindijus (Judiciáio), associações militares, Fetam (servidores municipais), CUT, CTB, Sacema (agentes comunitários e endemias), Sintrase, Sinpsi (psicólogos), Sigma (guardas municipais) e Sindivip (vigilantes do estado).

Para além do aumento, quem faz parte do Ipesaúde viverá uma limitação nos atendimentos e também na requisição de exames. A partir de 01 de janeiro, os contribuintes só poderão ter, de forma gratuita por ano, 12 consultas, 10 atendimentos na urgência, 30 exames laboratoriais entre outros. Caso a pessoa necessite mais que o estipulado terá que pagar até 20% de co-participação (limitado a até R$30 por procedimento).

Por Iracema Corso

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