Aracaju, 27 de abril de 2024
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CUT e SINDIPREV Sergipe protestam no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em Aracaju

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Ato na porta da agência do INSS da avenida Ivo do Prado, em Aracaju, no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, quinta-feira, 28 de abril, denunciou a falta de segurança, saúde e a negação de direitos previdenciários pelo governo Bolsonaro.

A falta de servidores públicos e o desmonte do INSS afeta diretamente todas as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros, por isso a Greve do INSS, que já dura 1 mês, exige principalmente concurso público e reestruturação do INSS, além da valorização dos servidores.

O protesto foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) e pelo SINDIPREV/SE (Sindicato dos Trabalhadores Previdenciários de Sergipe).

Coordenador geral do SINDIPREV/SE, Joaquim Antônio lembrou que em Sergipe haviam 1.100 trabalhadores do INSS em 2016 e hoje, após o massacre dos governos Temer e Bolsonaro, existem apenas 190 trabalhadores do INSS. “Estamos aqui para dizer que é preciso reabrir as agências do INSS para atender as pessoas que estão passando aqui, pessoas que não têm direito ao auxílio maternidade, não tem direito à aposentadoria, porque ficam de 8 meses a 1 ano aguardando e muitos não são atendidos no tempo hábil. É preciso respeitar a vida dos trabalhadores”, afirmou Joaquim.

A vice-presidenta da CUT, Ivônia Ferreira também criticou o desmonte do INSS que gera diretos represados, que não são cumpridos por falta de compromisso do governo federal com os trabalhadores do campo, pescadores, trabalhadores da cidade, do comércio. “Sofrem os trabalhadores que estão aqui e sofre a população. Por isso nós precisamos derrotar este governo que destrói o Brasil diariamente e lutar para que o serviço público tenha uma continuidade segura para os trabalhadores e para a população”, afirmou Ivônia Ferreira.

Secretário de Ralações do Trabalho da CUT/SE e dirigente da Fetam, Givaldo Sena também participou da construção do protesto. “O genocida não faz concurso para repor os trabalhadores do INSS e a população fica sem atendimento. Peritos, temos cada vez menos. Então o trabalhador que adoece fica sem acesso ao seu direito. Nem pode trabalhar porque está doente e nem recebe o auxílio doença. Esses trabalhadores vivem de ajuda dos familiares. Por isso vamos lutar para derrubar este governo que aí está”.

Trabalhador da agricultura familiar do Sindicato de Aquidabã, Alberto Marques falou que a realidade que os trabalhadores rurais enfrentam com o INSS sucateado é insuportável. “Por isso estamos aqui. Apoiamos a unidade na luta por concurso público, pela melhoria das condições de trabalho e do serviço público no INSS”.

A manifestação também contou com a presença do presidente da CUT e do SINTESE, Roberto Silva, a presidenta do SINDOMESTICO/SE, Aparecida Marques, e a vice-presidenta do SINDOMÉSTICO/SE  e dirigente da CUT/SE, Quitéria Santos, além de toda a diretoria do SINDIPREV/SE e vários trabalhadores do INSS.

Foto assessoria

Por Iracema Corso

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