Por Paulo Márcio*
A estratégia governista de lançar pré-candidaturas em lotes para tentar conter o avanço de Emília Corrêa não está surtindo o efeito desejado. A pré-candidata segue liderando a corrida eleitoral com uma vantagem expressiva sobre os demais postulantes ao cargo, sem se deixar levar pela soberba e vaidade que comumente precedem os maiores tombos.
De acordo com a pesquisa realizada em Aracaju pelo IDPS Pesquisas e Serviços, Emília Corrêa (PL) aparece com 41,1% das intenções de voto contra 46% de todos os demais pré-candidatos somados. Computados apenas os votos válidos (87,7% do total), Emília chega a impressionantes 47,2% das intenções de voto.
Considerando que a margem de erro para o estudo é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de 95% de confiabilidade, Emília Corrêa poderia estar tecnicamente pontuando acima dos 50% mais um dos votos válidos, liquidando a eleição já no primeiro turno.
É óbvio que nem todas as forças políticas – legítimas e ilegítimas – entraram em campo. O abuso do poder político e econômico, norteados pelo marketing do mal, são cartas na manga a serem usadas sem nenhum pudor pelos donos do poder.
Mas há algo diferente nessas eleições, um sentimento quase palpável de que a coerência, a coragem, a determinação e a autenticidade prevalecerão sobre as velhas manobras espúrias. Como disse certa vez um líder africano, é impossível conter as águas do oceano com as mãos.
*Paulo Márcio é delegado de polícia e pré-candidato a vereador no agrupamento liderado por Emília Corrêa