Em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha, celebrado anualmente no dia 25 de julho, a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM), por meio do Observatório Maria Beatriz Nascimento, promoveu uma roda de conversa com o tema ‘Escola antirracista: mulheres negras com cidadania’ para alunos do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, unidade escolar da rede estadual localizada em Aracaju.
Desde 2014, no Brasil, a data também celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, uma homenagem a essa mulher que foi uma liderança quilombola considerada um exemplo de força e de organização para milhares de mulheres. “Discutimos com os alunos o significado desta data e a importância de uma educação antirracista no ambiente escolar. Para isso, contamos com as contribuições das nossas palestrantes, que enriqueceram esse debate”, detalhou a assistente técnica do Observatório, Luana Barroso.
Entre os pontos abordados na roda de conversa, a importância de discutir no ambiente escolar o combate ao racismo. “Eu sou uma pessoa ativa na comunidade no combate ao racismo, por isso entendo que a função antirracista nas escolas é importantíssima. É importante o ‘Julho das Pretas’ existir e, durante todo o ano, momentos como este para discutir as questões raciais, principalmente dentro da escola, onde nasce toda essa discussão para nossa sociedade se tornar melhor”, ressaltou a palestrante e educadora Thiara Menezes.
A data
Em 1992, foi organizado o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que possibilitou a aproximação de mulheres negras de diversos países para a discussão de temas e de estratégias de luta em proporções transnacionais. Neste mesmo ano, foi instituído e a Organização das Nações Unidas – ONU reconheceu o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, que é celebrado anualmente no dia 25 de julho.
Foto: Ascom SPM