Aracaju, 5 de julho de 2025
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João Daniel perde 2ª Secretaria porque era indicação do PT

O deputado federal João Daniel (PT) foi indicado por todas as tendências à esquerda do partido para ocupar a 2ª Secretaria da Mesa Diretora da Câmara Federal, que foi formada nesta quarta-feira (03), mas perdeu para a deputada Marília Arraes (PT-PE), que já há algum tempo era candidata avulsa a uma vaga.

João Daniel, apesar de candidato, não fez campanha, apesar de contar com o apoio da bancada petista. Daniel disse que é amigo de Marília e foi recebê-la na subida para a Mesa quando foi anunciada. Domingo (31/01) ela esteve no apartamento de João Daniel e falaram sobre posição na mesa.

A deputada pediu o voto do colega, mas ele foi claro: “apoio desde que seja você seja indicada pelo PT”, porque não admitia uma candidatura avulsa. Marília manteve-se candidata mesmo sem o aval do partido e conseguiu votos suficientes para integrar a Mesa como Segunda Secretária.

Formou a Mesa – Segundo informação de um parlamentar, o presidente eleito da Câmara, Arthur Lira (PP), elegeu a mesa inteira, atendendo a sugestão dos que votaram nele e das forças que o conduziram e Marília Arraes só foi a escolhida, mesmo sendo filiada ao PT, porque era avulsa e não por indicação do partido.

O deputado federal Marcelo Nilo (PSB-BA), no momento que foi anunciada a indicação de Marília Arraes para ocupar Secretaria na Mesa, usou o microfone para dizer: “o deputado João Daniel não perdeu. Quem perdeu foi a oposição”.

Apoio da bancada – O deputado João Daniel fez questão de agradecer o apoio que teve da bancada federal de Sergipe. Todos os parlamentares do Estado se manifestaram favorável a ele, quando souberam de sua indicação para assumir Secretaria na Mesa.

Segundo João Daniel, todos postaram seus apoio nas redes e pediram voto para ele. O deputado Bosco Costa (PL) ligou para ele dando-lhe apoio e articulou junto à bancada do seu partido. Fábio Reis (MDB), que já estava em Sergipe, também lhe telefonou para ele, manifestou apoio e trabalhou junto à bancada em Brasília a seu favor.

Por Diógenes Brayner

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