Aracaju, 29 de abril de 2024
Search

JOÃO DANIEL QUER DIREITOS HUMANOS DA CÂMARA NO CASO DA MORTE DE CRIANÇA

Acompanhando as ações e apurações que vêm sendo feitas pelo Ministério Público estadual da morte de um garoto de 11 anos, no município de Canindé de São Francisco, ocorrida no último domingo, dia 23, o deputado federal João Daniel (PT/SE) publicizou o caso em discurso durante a sessão da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, dia 27. O parlamentar relatou que a denúncia do caso foi levada a ele por pessoas da comunidade do município, em especial do bairro Olaria, dando conta de que o menino Vitor da Silva Santos foi assassinado pela polícia, que fazia uma operação na localidade.

O deputado João Daniel já oficializou à Co  missão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados (CDHM) o caso e solicitou que acompanhe os desdobramentos da apuração desse crime. Ele informou que, em nome do Partido dos Trabalhadores, do qual ele é presidente do Diretório Estadual, solicitou também ao Ministério Público Estadual, à Secretaria de Segurança Pública do Estado e ao Governo do Estado uma apuração isenta e correta, para que os fatos sejam apurados, e, em se comprovando a denúncia, que sejam tomadas todas as providências.

“Nós confiamos na apuração Ministério Público e na Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado. Não podemos admitir que isso venha de uma política nacional encabeçada, em especial por essa forma de fazer segurança pública pelo Palácio do Planalto, de extermínio da juventude, de matança da juventude na periferia. É vergonhoso o caso do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, onde a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil pedem para fazer silêncio, sigilo, durante os próximos cinco anos, para que não se apure”, disse.

João Daniel ressaltou que não se pode abrir mão da defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito. “Não podemos abrir mão da apuração e da punição de todos os crimes cometidos contra a juventude, contra os povos e contra os pobres neste país. A polícia tem o papel de fazer a segurança pública, de estar a serviço do povo e não de matar o povo, não de humilhar e não de massacrar. É esse o sentido”, declarou. O parlamentar registrou ainda seu compromisso em defesa da criança e do adolescente, na defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dos direitos humanos.

Por Edjane Oliveira

 

Leia também