Aracaju, 27 de abril de 2024
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Lideres da oposição se reúnem em janeiro para fazer o mea-culpa

Por Diógenes Brayner

Lideranças da oposição trocaram telefonemas nesta segunda-feira (31) – último dia de 2018 – para se desejarem feliz ano novo e aproveitaram para marcar uma reunião em meados de janeiro, com o objetivo de avaliar o momento político do Brasil e de Sergipe, com a mudança de Governo.

Segundo uma das lideranças que participou dessa rodada de telefonemas, a oposição deve reconhecer erros nas eleições de outubro passado, principalmente o de sair dividida, para enfrentar uma situação que permanece unida e consciente dos seus objetivos: “todos ligaram um para o outro a fim de programarem o encontro”.

O líder político que manteve contato com o portal Faxaju Online disse ainda que “não há um organizador dessa reunião, mas uma certeza de que precisam aglutinar forças e fazer frente ao Governo que já começa dando as cartas, inclusive com aumento de impostos”.

Informou que ele, “particularmente” recebeu ligações dos deputados federais André Moura (PSC) e Valadares filho (PSB), e do senador Eduardo Eduardo Amorim (PSDB): “Todos absolutamente com a mesma conversa e admitindo que esse encontro será fundamental para que a oposição ressurja mais forte e unida”.

Fazer autocrítica – Uma outra liderança política de oposição, que disputou mandato majoritário, confirmou que essas conversas existem e considerou importante o encontro daqueles que não apoiam o Governo do Estado, principalmente aqueles que foram derrotados no último pleito, para que façam uma autocrítica e cheguem a um consenso sobre a necessidade de fortalecer a oposição.

Explicou que ainda não existe uma liderança definida, “porque essa escolha deve acontecer depois de várias reuniões e ações de grupo, para que se identifique quem deva conduzir os rumos de uma oposição sem ranços, nem rancores e principalmente sem ódio. Um oposição que esteja em defesa de Sergipe e seu povo”.

Há um reconhecimento de que a oposição em Sergipe está fragmentada e tem que ser reconstruída sem imposição de comandos, mas através do bom senso e do reconhecimento de todos na escolha de quem deve liderar um projeto de recuperação do bloco, dentro de um consenso amplo dos seus integrantes.

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