O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, sergipano Marcio Macedo, participou da construção do evento que reuniu representantes de todos os poderes da República para marcar um ano da tentativa de golpe de Estado, orquestrada pela extrema direita do país, em 8 de janeiro de 2023.
O ministério liderado por Macedo faz a ponte entre o Governo Federal e os movimentos sociais. A Secretaria-Geral indicou mais de 100 lideranças de movimentos e da sociedade civil organizada para fazerem parte do evento coordenado pela Presidência do Congresso Nacional.
Depois do ato no Salão Negro do Congresso Nacional que contou com ministros dos tribunais superiores, senadores, deputados, ministros de Estado, governadores e lideranças do povo, o ministro deu uma entrevista coletiva às emissoras de TV, rádio, jornais e agências de notícia que cobriram o evento.
Macedo reforçou que os ataques violentos, com características terroristas, aos poderes constitucionais acabaram por fortalecer a democracia brasileira. “O ato deste 8 de janeiro de 2024 é um símbolo muito importante e como a vida é feita de símbolos, acho que o ato simboliza a união dos três poderes, dos entes federados, da presença do povo, dos movimentos sociais, fazendo uma demonstração muito forte de reforço da nossa democracia, para que episódios como aquele nunca mais aconteçam em nossa história. É preciso dizer que nossa democracia está inabalada”, disse ele.
A mobilização para a data teve o objetivo de lembrar a tentativa de desafiar o Estado Democrático de Direito para que nunca mais ocorra nada parecido. No discurso, o presidente Lula afirmou que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”.
O ministro também disse aos jornalistas que a ausência de autoridades, como alguns parlamentares e governadores, deve-se ao período do ano em que muitos tiram os primeiros dias para descansar, já que 2023 foi de trabalho árduo de reconstrução do país. Para Macedo não houve conotação política na ausência dessas pessoas.
Colaboração Tatiane Melo