Aracaju, 19 de junho de 2025
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MOANA VALADARES VOTA CONTRA A CRIAÇÃO DA LOTERIA MUNICIPAL E DENUNCIA HIPOCRISIA DA ESQUERDA

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Durante sessão realizada nesta quarta-feira (18), a vereadora Moana Valadares (PL) se posicionou de forma enfática contra o projeto de lei que cria a Loteria Municipal de Aracaju, a “Lotaju”. Apesar da proposta ter sido aprovada com 14 votos favoráveis e sete contrários, Moana deixou claro o motivo do seu voto contra, classificando a medida como um ataque à população mais pobre da capital sergipana.

Em discurso no plenário, Moana criticou duramente os partidos de esquerda que apoiaram o projeto, destacando a contradição entre o discurso em defesa das minorias e o apoio a uma iniciativa que, segundo ela, alimenta o vício e retira dinheiro dos mais necessitados.

“A bancada do PT, o PSOL e partidos de esquerda, que dizem lutar pelos mais pobres, acabaram de aprovar um projeto que tira dinheiro do pobre para colocar na mão de banqueiro”, declarou. “A população que mais sofre com os vícios em jogos no Brasil é a população carente, que tem deixado de colocar comida no prato para alimentar o vício.”

Moana também destacou as consequências sociais da dependência em jogos de azar e afirmou que não se calaria diante de um projeto que, para ela, representa um retrocesso social.

“Todas as vezes que surgir uma notícia de alguém que tirou a própria vida por conta do vício, o povo de Aracaju vai lembrar que essa Casa aprovou esse projeto. Mas esse peso eu não carrego. Não é com meu voto, não é com a minha assinatura, não é com a minha digital.”

A vereadora finalizou sua fala afirmando que foi eleita para defender a família e os valores que acredita, e não para endossar políticas que considera prejudiciais à sociedade.

“Esse projeto facilita o acesso ao vício, e eu fui eleita para proteger as famílias, não para destruí-las. Meu compromisso é com Aracaju, com os que acreditam em mim. Esse peso, eu, Moana Valadares, não carrego.”

A proposta de criação da “Lotaju” é de autoria do vereador Isac Silveira. Críticos da medida, como a vereadora Moana, alertam que legalizar jogos de azar como forma de arrecadação representa um atalho perigoso, que pode aprofundar desigualdades e agravar problemas sociais já enfrentados pela população mais vulnerável. O projeto agora segue para sanção da prefeita Emília Corrêa.

Por Assessoria Parlamentar

Foto: Luanna Pinheiro

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