Aracaju, 7 de maio de 2024
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MOVIMENTOS REALIZAM ATO NA ORLA DE ATALAIA POR LOCKDOWN E FORA BOLSONARO

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Movimento sindical e social gritam Fora Bolsonaro e cobram providências das autoridades competentes contra o avanço do Covid-19 em Sergipe

Do terminal Atalaia até as areias da praia, as centrais sindicais e movimentos sociais levaram sua mensagem de protesto pela vida, lockdown já em Sergipe, Fora Bolsonaro e eleições gerais já.

O ato aconteceu em Aracaju, na manhã deste sábado, dia 18/7, e foi organizado pelas frentes antifascistas Brasil Popular e Povo Sem Medo, CUT, CTB, UGT e Conlutas.

Presidente da CUT/SE, o professor Roberto Silva alertou a população sobre o cenário de infectados e mortos em Sergipe “Triste é ver a inércia e a covardia dos gestores do estado que não decretam o lockdown. A população está morrendo, Sergipe tem mais de mil mortos por Covid-19 e os gestores continuam colocando em risco a vida da população sergipana quando não decretam o lockdown. Na nossa avaliação, o lockdown é a única saída para barrar a curva de infectados, tratar as pessoas que estão doentes e a partir daí recomeçar a abertura das atividades econômicas”, criticou o presidente da CUT/SE.

O presidente da CUT/SE falou sobre a pressão dos empresários, a contaminação no transporte público e alertou para a necessidade de desinfecção dos ônibus a cada parada nos terminais como ocorre em outras capitais. “Os empresários só pensam no luxo e no seu bolso. Este ato no terminal da Atalaia, com as cruzes que estamos colocando aqui na rótula, o objetivo do ato é chamar a atenção para as péssimas condições do transporte público. Os ônibus de Aracaju, durante a semana, estão superlotados, os trabalhadores estão sendo infectados no transporte coletivo. E o prefeito? O que está fazendo para proteger os trabalhadores e cobrar das empresas de ônibus a desinfecção dos carros a cada parada?”, questionou.

Após o ato em frente ao terminal, os manifestantes seguiram em caminhada até as areias da praia onde firmaram cruzes para denunciar os mais de 48.800 casos confirmados em Sergipe e mais de mil mortes.

Vice-presidente do SINDOMÉSTICA e dirigente da CUT/SE, Quitéria Santos alertou que: “o trabalhador domestico também está sendo infectado. O Coronavírus também está matando esta categoria que cuida de ti. Hoje você cresce porque tem uma pessoa cuidando do que é teu, cuidando da sua família, cuidando da sua casa. Ela tem direito a medidas protetivas. Não podemos esquecer que a trabalhadora doméstica tem direito à vida e à saúde”, reforçou.

Auxiliar de enfermagem no HU, Valmir Santos reforçou o pedido para todos ficarem em casa. “Quanto mais a gente se isolar, melhor. Essa é uma doença muito contagiosa. A imunização pelo rebanho não dá certo. Isso é feito com animais e muitos morrem. A previsão é de morte de 1 milhão de pessoas. Em apenas um mês tivemos 50 mil mortes. A previsão é que esta pandemia dure mais de 2 anos. Então reforçamos o pedido para que todos fiquem em casa e cuidem da sua saúde e da saúde de seus familiares”, alertou.

Roberto Silva, presidente da CUT/SE, ainda destacou que é preciso ter medidas de distribuição de renda para os trabalhadores. “Para que as pessoas fiquem em casa e cuidem das suas famílias, é preciso de uma política de distribuição de renda e de testagem em massa para que só volte a trabalhar quem não está infectado”, registrou.

Fora Bolsonaro

Contra a política genocida do Governo Bolsonaro que vem tratando a pandemia com desdém e descaso, os manifestantes fizeram o percurso gritando Fora Bolsonaro.

“É um governo ilegítimo, que ganhou a eleição com mentiras, com fake news, e durante a pandemia do Coronavírus já cometeu vários crimes de responsabilidade. O Fora Bolsonaro é fundamental em defesa do país. Este é um governo que não cuida do povo e destrói direitos dos trabalhadores, nega a proteção neste momento crítico, não tem condições de governar um país. Por isso defendemos o Fora Bolsonaro urgente e eleições gerais já”, explicou Roberto Silva, presidente da CUT/SE.

Por: Iracema Corso

Foto assessoria

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