Aracaju, 15 de outubro de 2025
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MPT-SE OUVE DEMANDAS DA APAE SOCORRO; OBJETIVO É FORTALECER PARCERIAS EM BENEFÍCIO DOS ASSISTIDOS

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A possibilidade de futuras parcerias entre o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em Nossa Senhora do Socorro (Apae Socorro) foi tema de reunião nesta quarta-feira (20), na sede do MPT-SE, em Aracaju.

O procurador do Trabalho Adroaldo Bispo recebeu a visita da presidente da Apae Socorro, Ilzane Santos Viana, que apresentou algumas demandas da instituição. “Nosso objetivo é permanecer com essa parceria, junto ao MPT. Já conseguimos desenvolver alguns projetos e, agora, queremos o apoio da instituição para fazer um trabalho ainda maior e melhor na instituição”, explicou a presidente.

Hoje, a Apae Socorro atende a mais de 90 pessoas com deficiência, além de oferecer apoio psicológico aos familiares dos assistidos. Em 2022, o MPT-SE destinou recursos para a construção da sede própria da Apae, com salas de fisioterapia, musicoterapia, fonoaudiologia, salas administrativas, laboratórios e demais espaços de atendimento.

Durante a reunião, uma das demandas apresentadas é a dificuldade enfrentada pelas mães das crianças e adolescentes acolhidos na unidade. “Muitas dessas mães acabam deixando o mercado de trabalho ou sequer conseguem uma oportunidade em função do tempo de assistência que dedicam aos filhos. O MPT-SE, com o apoio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), vislumbra uma possibilidade de parceria, de modo que, no entorno da sede da Apae, possamos levar capacitação e qualificação profissional para essas mães”, explicou o procurador do Trabalho Adroaldo Bispo.

Uma visita à instituição, para verificar outras demandas, foi agendada para a próxima semana. “Além do olhar humanizado aos assistidos, queremos observar a realidade dessas mães, para que elas possam, a partir da qualificação e oportunidades no mercado de trabalho, ter uma fonte de renda. Essas mães precisam ser enxergadas pela sociedade, uma vez que o esforço requer, do poder público, uma atuação mais contundente e efetiva”, finalizou o procurador.

Texto e foto Lays Millena Rocha

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