Venho pelo presente, na qualidade de Presidente da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara Municipal de Aracaju, manifestar o nosso protesto a qualquer manifestação, falas ou atitudes contrárias dos colegas parlamentares no que diz respeito ao direito dos evangélicos de serem politizados ou estarem direta ou indiretamente envolvidos nos âmbitos de caráter político. Repudio afirmações que sugerem que os evangélicos devem se despolitizar, uma vez que somos parte significativa da sociedade da qual a política é algo essencial para o funcionamento da vida como um todo.

Nós ,enquanto evangélicos, temos o direito de ter nosso caráter político, como também temos o direito de defender aquilo em que acreditamos, como a conservação da moral e dos bons costumes, preservando nossas crenças e tradições.

Entendo que o seguimento evangélico chegou ao meio político à custa dos erros de muitos partidos e de seus respectivos representantes. Em determinado momento, houve a necessidade desse grupo tomar força como ator político para se inserir como mediador entre o Estado e as igrejas por entender que tais instituições também tinham o direito de ter representantes que lhes dessem voz, para que assim fossem possíveis a realização e manutenção de muitas necessidades da população em que só as igrejas chegavam enquanto o poder público fechava os olhos para suas necessidades.

Da assessoria