Aracaju, 20 de junho de 2025
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PL de Nitinho reconhece a Procissão de Nossa Senhora Divina Pastora como Patrimônio Cultural

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Com o reconhecimento, a peregrinação, que mobiliza cerca de 100 mil devotos, passa a integrar o conjunto de bens culturais imateriais protegidos pelo Estado brasileiro, como o Círio de Nazaré e a Festa do Divino

O deputado federal Nitinho Vitale (PSD-SE) protocolou, o Projeto de Lei nº 2512/2025, que reconhece nacionalmente a Procissão de Nossa Senhora Divina Pastora, realizada no município de Divina Pastora, em Sergipe, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Brasil.

A proposta foi protocolada no dia 23 de maio e já tramita na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, onde será apreciada antes de seguir para outras comissões pertinentes.

O PL tem como objetivo de  preservar, valorizar e promover uma das mais antigas e tradicionais manifestações religiosas do país.

A Peregrinação de Nossa Senhora Divina Pastora tem origem no século XVIII e ocorre anualmente no terceiro domingo de outubro.

Ela reúne cerca de 100 mil romeiros vindos de diversas regiões do país, especialmente do Nordeste.

“Os fiéis percorrem um trajeto de cerca de 30 quilômetros entre Aracaju e o pequeno município de Divina Pastora, num gesto de fé e devoção à santa que dá nome à cidade”, explica o deputado,  que é membro titular da Comissão de Cultura.

“A Procissão de Nossa Senhora Divina Pastora é mais que um evento religioso, é uma expressão viva da identidade cultural do povo sergipano e nordestino, merecendo reconhecimento e proteção nacional.”

Nitinho entende o reconhecimento nacional como instrumento essencial à preservação da manifestação popular e mais um incentivo ao turismo religioso.

“Este projeto busca assegurar que as futuras gerações conheçam e vivenciem essa tradição que move milhares de corações e fortalece os laços comunitários e espirituais do nosso povo.”

A proposta legislativa também prevê ações de incentivo à preservação histórica da romaria, apoio à infraestrutura dos eventos e fomento à pesquisa sobre seu significado religioso, social e cultural.

Com o reconhecimento oficial, a expectativa é que a procissão passe a integrar o conjunto de bens culturais imateriais protegidos pelo Estado brasileiro, ao lado de outras manifestações como o Círio de Nazaré e a Festa do Divino.

Por Eliz Moura – Foto: Divulgação/Governo de Sergipe

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