Aracaju, 7 de maio de 2024
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PROPRIÁ: PROFISSIONAIS DE IMPRENSA ASSINAM MANIFESTO CONTRA PRÉ-CANDIDATO

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O Brasil é o terceiro Pais mais perigoso para se exercer o papel de imprensa, que seja ela escrita, rádio ou TV, etc. Perseguição, mortes, destruição de imagens e intimidações são as algumas das ferramentas usadas para calar profissionais dessa área, sobretudo os que buscam trabalhar de forma independente reverberando os mais diversos tipos de prepotência e iniquidades à sociedade. Nesse exato momento algum profissional da área de imprensa pode estar sendo perseguido ou intimidado.

Em Sergipe não é diferente e no Brasil grande parte das ameaças são oriundas na classe política e empresarial que, ao serem contrariados, buscam de artifícios para calar jornalistas e quando não conseguem por dinheiro, usam os métodos citados anteriormente. Profissionais da área de imprensa vivem sobre estado de risco constante, pode-se afirmar.

Em Propriá o pré-candidato do PT, advogado Márcio Dória, partido que foi perseguido e teve em grande parte o apoio de profissionais da área de imprensa, tem qualificado por algumas duas vezes, por meio da própria Imprensa que existem “meninos de recado” – os que exerce a imprensa local – e que também a imprensa, ou parte dela é “marrom”. O discurso dele não é aceito por grande parte dos profissionais e surge como um um acinte para nós que fazemos o “Grupo de Imprensa de Propriá”, caixa de ressonância da sociedade e atinge, indiretamente toda Imprensa local.

Nós, Imprensa de Propriá, repudiamos o discurso e postura desrespeitosa com que fomos tratados e atingidos por Márcio Dória do PT que se apresentou como um propagador da “Cultura do Cancelamento” – termo dos dias atuais que trás a cultura dos rótulos e ódio – a qual rotula pessoas em todo mundo fazendo surgir o “efeito manada” que alimenta os mais diversos tipos de preconceito do tipo racial aos negros, pobres como miseráveis, gays, lésbicas, étnicos, religiosidade, etc. A Cultura do Cancelamento é, aliás, objeto de estudo e pensadores, escritores, acadêmicos, jornalistas, políticos de esquerda e direita em todo mundo assinam o manifesto em vários Países pelo fim da cultura do cancelamento. Dizer Não para cultura do cancelamento é garantir o estancamento da cultura dos rótulos e do ódio.

Acreditamos que a direção do Partido dos Trabalhadores (PT), Estadual e Diretório Municipal, não corroboram com tal posicionamento do pré-candidato que parece se sentir atacado por “que?”. Quanto ao projeto de Márcio, desejamos boa sorte e não depende da nossa classe, Imprensa de Propriá, o alavancamento da sua pré-candidatura. Desejamos boa sorte. .

Somos profissionais de Comunicação e Imprensa, merecemos respeito e valorização. Somos os mesmo que nos expomos em defesa da classe política ou “produto” quando contratados; somos pais de famílias, irmãos e filhos, temos imagem e nomes a zelar, por isso, merecemos toda dignidade para não sermos classificados de forma vil, inescrupulosa,  pusilâmine e preconceituosa. Será que só servimos quando agradamos? Precisamos rever.

Por fim, o senhor Márcio Dória, que tanto necessita da imprensa para fomentar seu projeto de pré-candidatura, poderia ter, no mínimo, a decência de dar os nomes aos “meninos de recado” e publicar quem ele chama por “imprensa marrom”. Acreditamos na decência do cidadão Márcio Dória e solicitamos uma retração e assim cometer justiça aos mais de dez profissionais que compõe a malha de profissionais dessa área de Imprensa no município, levando em consideração o novo modelo do chamado “Jornalismo Cidadão”, o qual nos honra.

Assinam esse manifesto e deixam seu repúdio, os profissionais Robson Martins, Ney Andrade e Dante Martins da emissora Xodó FM; Patrício Lessa, Fábio Ferreira, Tony Moreno, Welington Magno da emissora Propriá FM; Jonathan que é mantenedor da página ExtraPropiá (Facebook), Júnior Dantas, mantenedor da página PropriáComoRealmenteÉ (Facebook), ambas com milhões em visualizações e Adeval Marques do site PropriáNews e canal PropriáNewsTV.

Somos um todo, uma classe onde cada um tem liberdade de expressão e direitos e responde por seus atos. A imprensa é a sentinela da democracia.

Por Adeval Marques

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