Sergipe é o quinto no ranking da pobreza no Brasil, revela o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com senador e pré-candidato ao Governo de Sergipe, a situação é resultado da falta de aproveitamento do potencial de Sergipe e das medidas excludentes do governo Jair Bolsonaro.
O levantamento do Novo Mapa da Pobreza 2021, produzido FGV, divulgado na última quarta-feira, dia 29 de julho, revelou que Sergipe ocupa a quinta colocação no ranking nacional. Quase a metade (48,17%) dos sergipanos vivem com menos de R$ 497,00 por mês. O estudo, que avalia dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), ressalta de 14 estados brasileiros têm 40% da população nesta situação, o que indica 62,9 milhões de brasileiros.
“Tirar Sergipe do quinto lugar no ranking da pobreza e colocar em primeiro lugar no desenvolvimento econômico e na qualidade de vida da população é o que nos move. Nosso estado é rico, nossa população pode ter uma vida melhor”, afirmou Rogério.
Na lista, Sergipe fica atrás somente de Pernambuco (50,32%), Alagoas (50,36%), Amazonas (51,42%) e Maranhão (57,90%). E, quando se fala em extrema pobreza, esses números são ainda mais alarmantes, pois, ainda conforme apontado pelo IBGE, 33 milhões de brasileiros que vivem com menos de R$ 289 por mês, sendo, portanto, o pior cenário já registrado no Brasil desde o ano de 2012, quando o levantamento começou a ser feito.
“Nós, do PT, sabemos como mudar essa realidade. O Presidente Lula mostrou que é possível o desenvolvimento econômico, junto ao desenvolvimento social, combatendo a pobreza e a fome em todo o país”, disse o senador e pré-candidato ao governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT).
Ainda de acordo com o petista, as recentes medidas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) visam ludibriar a população sobre questões mais urgentes, como a fome. “Temos denunciado a manobra eleitoreira de Bolsonaro, porque isso tudo porque é uma armadilha contra os brasileiros. Claro que não somos contra os benefícios para o povo, mas essa pacote é um faz de contas, feito no desespero, na véspera da eleição. Não se engane. A única coisa que Bolsonaro quer é se manter no poder. Ele humilha os que estão passando fome”, disparou o senador.
“A crise que estamos vivendo, com o retorno da fome no Brasil, é mais um retrocesso inaceitável do desgoverno de Bolsonaro. E, para tentar camuflar suas atrocidades, agora, ele decide criar, no desespero, esse pacote de faz de conta na véspera da campanha eleitoral. Claro que não somos contra os benefícios para a população, mas essa é apenas mais uma medida dele para enganar o povo brasileiro, porque ele sabe que seus dias na presidência estão contados”, acrescentou.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação