O senador Rogério Carvalho (PT/SE) alertou, na manhã desta terça-feira, 11, sobre os riscos do uso de cigarro eletrônico no Brasil, destacando a necessidade de se criar algumas regulamentações especificas sobre o a utilização em determinadas localizações. Carvalho explicou que o cigarro eletrônico, apesar parecer menos inofensivo, “é socialmente acolhido em qualquer ambiente, em qualquer lugar, então as pessoas fumam uma quantidade maior”.
“A gente sabe que a redução do número de fumantes decorre das restrições que foram sendo impostas aos fumantes, porque não pode fumar num local de trabalho, não pode fumar em restaurante, não pode fumar em vários lugares. Já com o cigarro eletrônico, as pessoas fumam em todos os lugares e, portanto, há um aumento do consumo e um aumento da ingestão de fumaça a uma temperatura elevada que é causadora de um grande mal a quem faz uso deste utensílio que produz fumaça”, pontuou.
Contudo, o senador questionou se proibir o uso trará resultados efetivos. “Diminuição do controle, diminuição da arrecadação, diminuição de controle, inclusive sanitário, ou seja, da quantidade de substâncias que existem nesses dispositivos etc. Então, na prática, vamos continuar tendo essa comercialização permanente de cigarro eletrônico de forma ilegal, sem gerar contribuição para ninguém, só gerando mal, sem regulamentação. Ou seja: estamos nos escondendo do real problema”, afirmou.
“Quem é que vai controlar isso? Quem é que vai garantir que não vai ter contrabando? Quem é que vai garantir que as pessoas não vão estar com o seu aparelhinho, com o seu dispositivo na mão, inalando aquela fumaça, sem você saber qual é o conteúdo, qual é a composição daquele conteúdo? Eu acho que, no momento certo, devemos definir como essa discussão deve acontecer”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Foto: Daniel Gomes