Aracaju, 5 de maio de 2024
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ROGÉRIO: FALTA COMPETÊNCIA PARA ESTE GOVERNO RECUPERAR A ECONOMIA

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O primeiro pronunciamento do novo líder do PT no Senado Federal é um ataque direto à agenda econômica do governo Bolsonaro.

Na Comissão de Assuntos Econômicos, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) criticou a desvalorização do salário mínimo, os índices de desigualdades sociais, o desemprego e subemprego e o interesse do governo em propor reformas que apenas retiram direitos das pessoas.

O senador Rogério anunciou propostas para que de fato haja recuperação da economia no Brasil.

“A gente precisa ter um mercado consumidor forte, o que significa ter aumento real do poder de compra do salário mínimo, distribuição de riqueza, ter políticas públicas que levem recursos para todas as regiões do Brasil, e haver justiça fiscal.”, aponta ele.

Antes de se posicionar na CAE sobre o risco da agenda econômica do governo, o senador Rogério Carvalho teve um encontro com os assessores de economia da liderança do PT no Senado.

Diante dos números apresentados, o novo líder do PT no Senado demonstrou preocupação em relação à situação do desemprego e do subemprego no Brasil.

“Fala-se em autonomia do Banco Central, mas antes disso, precisamos resolver a taxa de juros, e incorporar como elemento para definição de política monetária a questão de desemprego. Nós temos um desemprego que está camuflado sob o subemprego e a ocupação informal que atinge hoje 45 milhões de brasileiros. E mais, a gente chegou num patamar que ganhar um salário mínimo hoje é uma meta, e não o piso para a sociedade brasileira.”

Ao completar sua fala na manhã desta terça-feira, o senador Rogério Carvalho disse que o governo tenta passar a ideia de que a economia está melhorando, mas a realidade mostra o contrário.

Segundo ele, a Reforma Tributária proposta por Guedes, não garante equilíbrio fiscal.

“Eu não acredito que esta reforma tributária tenha um caráter progressivo. Eu acredito que ela vai servir muito mais para facilitar a vida para a arrecadação, e muito menos para fazer justiça fiscal que é o que o país precisa. ”, finaliza ele.

Por Candisse Matos

Foto assessoria

 

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