Aracaju, 5 de maio de 2024
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Senador Rogério Carvalho diz que o Supremo Tribunal Federal hoje tem que dar ao Brasil essa grande lição de democracia

A declaração foi dada numa entrevista ao Kiko Nogueira no canal do Diário de Centro Mundo (DCM) nesta terça (09)

No dia do julgamento da suspeição do Moro no Supremo Tribunal Federal(STF) nos processos em que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador petista Rogério Carvalho fez um apelo diante da gravidade e do risco nesta reunião da segunda turma.

“Não sabemos o motivo que levou o Fachin à decisão de ontem. Mas hoje o STF tem que dar ao Brasil essa grande lição de democracia”, disse ele.

No debate que aconteceu entre o senador Rogério, o advogado Pedro Serrano e os apresentadores Kiko Nogueira e Pedro Zambarda, houve uma convergência na ideia de que na decisão de ontem (08) do ministro Fachin, ele reconhece que a condenação do Lula é ilegítima.

“Lula foi tratado pela Lava Jato como inimigo do Estado brasileiro. Quando na verdade, a Lava Jato é que corrompeu a nossa justiça, e desprezou a Constituição. O STF precisa corrigir esse erro histórico.”, pontuou o senador.

O advogado Pedro Serrano ressaltou que a maior gravidade na atuação da Lava Jato foi a corrupção jurídica que colocou a democracia brasileira em perigo. E alertou:

“A eleição de 2018 foi ilegítima. Impediram o PT de fazer uma escolha livre para a disputa. O uso do sistema jurídico para fins de interesses políticos, ideológicos e pessoais é muito mais grave que a própria corrupção.”

Durante a entrevista, veio a notícia de que o ministro Edson Fachin havia pedido o adiamento do julgamento de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no STF. O senador Rogério Carvalho se posicionou com preocupação sobre o assunto.

“O Fachin é um militante da Lava Jato, e assumiu a agenda de perseguição política ao Lula. Não é um ministro do STF, é uma auxiliar de acusação. E deseja a todo custo, minimizar o impacto de uma penalização ao Moro. Ele está brincando com a Constituição Federal!”

O parlamentar reforçou que existe uma conspiração com o uso da justiça e que precisa ser freada.

“O STF não pode se tornar refém de uma manobra do Fachin por orientação de uma fraude jurídica.” E completou: “O que está em jogo é o andamento de uma instituição, um caso de perseguição política e a democracia.”

O julgamento no STF está previsto para acontecer na tarde desta terça-feira, com transmissão ao vivo. O advogado Pedro Serrano fez questão de falar sobre a importância desta decisão.

“Se o STF, se a segunda turma decidir hoje sobre a suspeição do Moro, os processos de Lula estão anulados”, concluiu.

Da assessoria

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