Aracaju, 30 de abril de 2024
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João Alves ainda não empolgou seu agrupamento!

O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), é um pré-candidato natural nas eleições que se aproximam. Até um mês, mais ou menos, apesar de tantas dificuldades, do ponto de vista administrativo, poucos duvidavam que o democrata não estivesse na disputa agora em 2016. O problema é que, mesmo já tendo confirmado sua pré-candidatura, o prefeito não emplacou, por enquanto. Pela experiência e pelo volume de serviços prestados, já era tempo para o prefeito está polarizando a eleição com um dos seus dois principais adversários e, ao que se vê, ainda não é isso que ocorre.

Diferente de outras campanhas, mesmo antes do período legal permitido pela Justiça Eleitoral, havia um sentimento diferenciado, uma empolgação por parte dos que fazem o Democrata, a militância e, sobretudo, os aliados e amigos de João Alves. Sempre foi uma candidatura que gerou muita expectativa, inclusive para os adversários. O problema é que, da segunda metade de Julho em diante, seja por vontade própria ou por apelos dos mais próximos, o democrata começou a deixar transparecer que não estava se importando para a eleição, fazendo valer os rumores de uma possível desistência.

A preocupação por conto do agrupamento do prefeito ficou estampada quando ele perdeu o apoio do Grupo Amorim para o pré-candidato Valadares Filho (PSB) e quando não conseguiu atrair partidos como o PDT e o PRB para apoiarem sua reeleição. Logo, alguns aliados entenderam que o vice-prefeito José Carlos Machado (PSDB) não poderia mais continuar na chapa. Era preciso “oxigenar”. Coincidências a parte, o tucano logo passou a ser escanteado e o convite veio rapidamente para o deputado estadual Róbson Viana (PEN). A leitura era que se precisava de um nome mais novo no sentido de agregar mais o público jovem.

10 anos atrás, o agrupamento de João Alves substituiu a então vice-governadora Marília Mandarino, apostando na juventude e no dinamismo do empresário Fabiano Oliveira. Ele até conseguiu mobilizar segmentos importantes da sociedade, mas o sentimento da população era de mudança e naquele momento Marcelo Déda (In memoriam) era praticamente imbatível. Muitos anos depois, sem a autorização do padrinho político e governador Jackson Barreto (PMDB) para compor a chapa com o democrata, e após o vazamento do áudio de uma conversa de Machado, gravada sem autorização do mesmo, não restou outra alternativa a não ser indicar o vereador Jailton Santana (PSDB) para a vice. O nome, como o de Fabiano, foi bem aceito, mas o reflexo disso nas urnas só com o tempo nós poderemos decifrar.

Mas voltando ao tema central do comentário, as idas e vindas de João Alves na reta final geraram um clima de forte desconfiança por parte da grande maioria dos seus aliados e, principalmente, de seus adversários. Talvez João Alves não esteja fortalecido ao ponto de decidir e vencer a eleição, mas ele é fundamental para a garantia de um segundo turno na capital. Assim como outros, João Alves é uma espécie de “animal político”. De onde menos se espera ele busca forças e consegue ressurgir como uma “fênix”. O problema é que ainda faltam gestos a João, não para seus adversários ou para o eleitorado, mas para seus aliados. O agrupamento ainda não se empolgou e ele ainda, se mantem em silêncio. É esperar e ver no que vai dar…

Veja essa!

A Prefeitura de Aracaju vem a público desmentir a notícia de parcelamento de salário. O pagamento dos servidores estatutários foi iniciado no dia 29 de julho e concluído nessa quinta-feira (11), de modo “INTEGRAL” e assim deve acontecer com os cargos comissionados.

E essa!

No final do dia, João Alves foi recebido pelo presidente estadual do PPS, Clóvis Silveira, na sede do partido. O democrata passou uma mensagem de otimismo junto aos seus correligionários.

Edvaldo Nogueira

O pré-candidato a prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), e a vice, Eliane Aquino (PT), participaram de um encontro com educadores da rede pública municipal de ensino de Aracaju. A deputada Ana Lúcia (PT) organizou o evento.

Adepol I

A Adepol/SE (Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe) manifestou em nota seu repúdio e indignação por novamente ver os salários da categoria atrasados e parcelados pelo Governo do Estado. Mesmo com toda crise financeira por que passa o estado de Sergipe, com redução do custeio para a manutenção das atividades, os delegados de Polícia vêm cumprindo satisfatoriamente seu papel de Polícia Judiciária, pelo senso de responsabilidade com a Segurança Pública.

Adepol II

“A sociedade sergipana, porém, não recebe o tratamento recíproco da administração estadual, figurando sempre entre as últimas categorias a perceber sua contraprestação salarial. É inadmissível que isso ocorra num governo que noticia ter a Segurança Pública como prioridade e em um momento em que a criminalidade apresenta índices tão alarmantes”, segue a nota.

Ação judicial

Por fim, a Adepol comunica que, em conjunto com outras entidades de classe, ingressará com uma ação judicial para obrigar os poderes Judiciário e Legislativo, bem como o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público Estadual a, de forma solidária, colaborarem com o Poder Executivo no pagamento do déficit previdenciário de seus respectivos inativos.

Economia

Para a Associação, a medida geraria uma economia de 150 milhões de reais apenas no ano de 2017, recursos que serão destinados não só para atualizar o pagamento dos salários dos servidores do Poder Executivo como para permitir a reposição das perdas inflacionárias referentes aos anos de 2012, 2015 e 2016.

Fábio Mitidieri

Em meio as discussões na Câmara Federal sobre o Projeto de Lei 257/2016, que renegocia a dívida dos Estados com a União e com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), mas que congela os salários dos servidores públicos por, pelo menos, dois anos e suspende concursos, o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD/SE), que chegou a apresentar uma emenda (300/2016), recuou de sua proposta e resolveu dar um crédito ao governo interino do presidente Michel Temer (PMDB). Para o parlamentar, o governo sergipano, diga-se de passagem, possui um percentual de endividamento baixo.

Emenda

Segundo Mitidieri, pelo texto original, o PL 257/2016 beneficiava apenas os Estados com débitos superiores a 100% da receita corrente líquida. “Na pratica, apenas sete Estados estavam se beneficiando deste PL. É como se a União estivesse beneficiando apenas os maus gestores de contas públicas. Devido a isso, apresentei a emenda de número 300 que fazia uma compensação pelas perdas do FPE nos anos de 2015 e 2016 em comparação a 2014, atualizados pelo IPCA, dos Estados que possuem endividamento inferior a uma vez a receita corrente líquida”.

Benefícios

O deputado explicou que, se sua proposta fosse aprovada, 20 Estados e o Distrito Federal seriam beneficiados em R$ 18 bilhões. “Sergipe, que vem fazendo seu dever de casa e enxugando a máquina, possui endividamento baixo e portanto seria beneficiado em R$ 1,2 bilhões”.

Voto de confiança

Por fim, Mitidieri justificou o recuo sobre sua proposta. “O governo federal propôs a apresentação de uma PEC dos Estados para poder atender ao pleito, principalmente do Nordeste, Norte e Centro Oeste, agora no mês de setembro. Em virtude disto, demos um voto de confiança ao governo interino e retiramos o nosso destaque que havia adquirido ampla simpatia dos deputados destas regiões”.

Riscos

Movimentos sociais e as centrais sindicais alertam que o texto original do PL 257/2016 traz riscos para a carreira do funcionalismo público, como o congelamento dos aumentos ou ajustes de remuneração; suspender admissão ou contratação de pessoal inclusive nas Empresas Estatais; reduzir em 10% as despesas com cargos de livre provimento;
contabilizar as despesas com terceirização de mão de obra e outras formas de contratação nas despesas de pessoal; transferir bens e participações acionárias dos Estados para a União, que fará a alienação, ou, privatização.

Maria Mendonça

A deputada estadual Maria Mendonça (PP), em nome da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher, da qual é vice-presidente, protocolou Indicação endereçada ao Governo do Estado para que sejam adotadas as providências necessárias no sentido de formalizar parcerias com as Prefeituras sergipanas visando a propagação do Projeto Apitaço, através da campanha intitulada, ‘Não vacile, apite!

Adriano Taxista

O vereador de Aracaju, Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, anunciou que assim que entrar em funcionamento o aplicativo conhecido por “T81”, para o transporte privado de passageiros, através de automóveis particulares e moto-táxi, vai acioná-lo junto ao Poder Judiciário. O vereador tem o apoio integral dos taxistas de Aracaju que, segundo ele, já estão prejudicados com a invasão de veículos clandestinos no sistema.

Lei Municipal

Ao fazer seu pronunciamento, Adriano lembrou que existe uma lei municipal, de 2015, de autoria do vereador Vinícius Porto (DEM), que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado individual de pessoas na capital sergipana. O vereador do PSDB lembrou que, na hipótese de desrespeito a esta Lei, ficam o condutor e as empresas solidárias sujeitos ao pagamento de multa no valor de R$ 1.700, além da apreensão de veículo e demais sanções cabíveis. Em casos de reincidência, o valor da multa é dobrado.

Crise no setor

“A própria legislação municipal veta esse tipo de aplicativo. Só estou esperando ele ser implantado para que vereador Adriano Taxista acione os responsáveis na Justiça. Os taxistas já são muito penalizados com a invasão dos clandestinos. Os trabalhadores estão nas ruas, numa média diária de 15 horas de trabalho. Os defensores estão com muitas dificuldades para conseguir pagar a diária do veículo. A situação é crítica e não vamos aceitar esse aplicativo calados”, alertou o vereador.

Proposta

Por fim, Adriano Taxista voltou a defender que os taxistas sejam chamados para prestarem o serviço de táxi especial. “Aracaju tem 2.080 taxis cadastrados e legalizados. Desses, mais de 800 já se colocaram à disposição para prestarem o serviço de táxi especial. Estamos falando de gente que paga impostos, de gente capacitada para o serviço. Não podemos simplesmente fechar os olhos e ser coniventes com a ilegalidade”.

TCE

Se os recursos recebidos do Fundeb são suficientes para o pagamento de toda a folha do magistério, é inadmissível que o município esteja com os salários atrasados. A conclusão é do conselheiro Clóvis Barbosa, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), que propôs na sessão plenária desta quinta-feira, 11, o bloqueio da verba do Fundeb para assegurar o pagamento dos salários em casos desse tipo.

Municípios
Segundo Clóvis, essa é a situação aparente de, ao menos, 14 municípios sergipanos: Malhada dos Bois, Canindé de São Francisco, Carira, Monte Alegre, Estância, Indiaroba, São Cristóvão, Umbaúba, Cumbe, Muribeca, Santa Rosa de Lima, Telha, Salgado e Tomar do Geru.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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