Por Habacuque Vilacorte
O jornal Folha de São Paulo divulgou, durante o final de semana, mais uma pesquisa do instituto Datafolha, desta vez querendo ouvir da população sobre quem seria o maior culpado pelo “tarifaço” de 50% imposto às exportações brasileiras pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De um lado, os setores afetados ficaram otimistas com o anúncio de ajuda do governo Lula de um “plano de socorro” que gira em torno de R$ 30 bilhões.
O plano de contingência do governo federal foi encaminhado para o Congresso Nacional e, para entrar em vigor, precisa da apreciação e aprovação dos deputados federais e senadores. O setor empresarial está preocupado com o aumento da instabilidade nas relações institucionais do governo brasileiro com o norte-americano e, apesar de o presidente Lula tentar ser convincente sobre a existência de outros mercados, sua postura e suas falas em relação a Trump ainda geram muita desconfiança.
Do ponto de vista político, Lula tenta reverter o cenário desastroso de seu terceiro governo com discurso de “defesa da soberania nacional” ganhou como aliado boa parte do Supremo Tribunal Federal, cujas decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adversários do governo atual estão sendo contestadas pelo presidente dos Estados Unidos, que tem “vendido” uma imagem negativa do Brasil, enquanto parceiro comercial, pelo mundo afora.
Só que essa “lua de mel” do governo Lula com o povo brasileiro talvez não prossiga por muito tempo! O “tarifaço” de Trump é real e a preocupação é que em médio prazo logo venham à tona problemas como o desemprego em grande escala, fechamento de postos de trabalho e crise em diversos setores da economia. E essa “conta” virá para quem está no Poder, para quem está governando o País e que precisa encontrar soluções eficientes para minimizar os prejuízos.
E, retomando a mais recente pesquisa Datafolha, ela aponta que 35% dos entrevistados acreditam que o presidente é o principal responsável pelo tarifaço de Donald Trump e para 22% a responsabilidade é do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apenas 17% atribuem culpa ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se encontra licenciado do seu cargo e tem residido nos Estados Unidos. 15% dos entrevistados responsabilizam o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Entre os entrevistados pelo Datafolha, 7% optaram por não responder e 3% acham que a responsabilidade não é de nenhum dos quatro nomes citados. Já 1% das pessoas ouvidas entendem que todos são responsáveis por esse tarifaço do governo americano. Ou seja, se Lula e o PT imaginavam que o discurso “nacionalista” colaria para reverter a rejeição de seu governo, a pesquisa mostra que não e que o presidente da República será responsabilizado, caso os problemas se agravem.
É evidente que a responsabilidade não é apenas de Lula, mas sua postura de enfrentamento ao governo de Donald Trump pode agradar a sua “bolha” e aqueles que adotam uma postura mais nacionalista e contra os Estados Unidos, mas do ponto de vista comercial, de fazer com que os empregos sejam mantidos e/ou ampliados, Lula vive um momento de falar menos e trabalhar mais, procurando exaustivamente o diálogo. Caso contrário as consequências podem ser danosas para o futuro do País…
Veja essa!
Em entrevista ao radialista Fábio Henrique, na TV Atalaia, o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), confirmou que, se estiver elegível, poderá se afastar do comando do município para novamente disputar o governo do Estado no próximo ano. “Tudo é possível! Não se trata de ser pré-candidato de si próprio, mas de um projeto, de uma vontade popular”.
E essa!
“Temos que fazer jus à confiança do eleitor! Somos instrumentos para servir e temos que trabalhar e fazer o que estiver ao nosso alcance para quem nos confiou o voto. Se Emília (Corrêa) também se coloca como pré-candidata, eu a considero um excelente nome. Sou amigo dela e, se ela me chamar para conversar, eu vou conversar com ela”, completou Valmir de Francisquinho.
Bomba!
Ainda em sua entrevista, Valmir disse que “o Sistema deixa Valmir inelegível, para não concorrer a uma eleição; primeiro, quem se acha ganho, que diz que não tem medo de adversário, mas nos bastidores fica trabalhando para sangrar o seu oponente, isso não é saudável! Não passa uma mensagem verdadeira para o povo sergipano”, criticou o prefeito. Para quem seria esse “torpedo”?
Alô Itabaiana!
Valmir ainda disse que está pronto para enfrentar qualquer adversário em Itabaiana. “Quer enfrentar Valmir, se filie a um partido e vamos para a disputa em Itabaiana. Eu não tenho receio de enfrentar adversários. Eu não vou contratar advogados caros para tornar meu adversário inelegível! Se puder, eu serei pré-candidato (a governador)”, completou o prefeito.
Exclusiva!
Ainda olhando para 2026, dos bastidores da Prefeitura de Aracaju chega a informação de que, para fortalecer o projeto de pré-candidatura do médico Eduardo Amorim para o Senado Federal, o secretário municipal de governo da Prefeitura de Aracaju, Itamar Bezerra, esposo da prefeita Emília Corrêa, deve ser seu primeiro suplente no próximo ano. A gestora já antecipou seu apoio a Amorim e a Rodrigo Valadares como seus pré-candidatos no próximo ano.
Falando nela!
Durante a sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ) do Ministério Público de Sergipe (MPSE), a Prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, e a Secretária Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), Simone Valadares, apresentaram um diagnóstico detalhado sobre os principais desafios e as medidas que vêm sendo adotadas pelo Município nas áreas relacionadas à população em situação de rua e à infância e adolescência.
Aproximação institucional
O encontro teve como objetivo promover a aproximação institucional e o alinhamento de estratégias para o fortalecimento de políticas públicas nessas áreas sensíveis. A apresentação trouxe dados, ações já implementadas e iniciativas em planejamento, abordando desde a ampliação de serviços de acolhimento até projetos voltados à proteção integral de crianças e adolescentes.
Nilzir Vieira
O Procurador-Geral de Justiça e Presidente do Colégio de Procuradores de Justiça, Nilzir Soares Vieira Junior, destacou a importância das apresentações feitas pela gestão municipal. “O Ministério Público de Sergipe tem o compromisso permanente de dialogar com os gestores públicos para encontrar soluções efetivas para as demandas da sociedade. O debate de hoje demonstra que, com responsabilidade e cooperação, é possível avançar na proteção da população em situação de rua e na garantia integral dos direitos de crianças e adolescentes”, pontuou.
Políticas públicas
A explanação foi acompanhada por membros do CPJ e por Promotores de Justiça que atuam diretamente nas temáticas discutidas. Ao longo da sessão, foram levantadas questões relevantes para aprimorar as ações, bem como apontados gargalos e oportunidades de atuação conjunta. A Prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, reiterou o compromisso de buscar soluções concretas para as demandas apresentadas, ressaltando a importância da parceria institucional com o MPSE para o avanço de políticas eficientes e humanizadas.
Doação de equipamentos
Durante a Sessão, o PGJ Nilzir Vieira assinou o Termo de Doação de equipamentos para a Secretaria Municipal da Cultura de Aracaju. Foram destinados móveis e mobiliário em boas condições de uso para ampliar a capacidade das atividades desenvolvidas pela unidade municipal em prol da sociedade. A entrega foi realizada ao Secretário Municipal da Cultura, Paulo Corrêa.
Yandra Moura I
A deputada federal Yandra Moura (União) participou do Lançamento do documentário “As Marias”, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), durante a XXX Semana da Justiça pela Paz em Casa que foi aberto oficialmente pela presidente do TJSE, desembargadora Iolanda Guimarães.
Yandra Moura II
De acordo com a deputada, os relatos são fortes, mas são um retrato da realidade de diversas famílias brasileiras. “Um documentário que fala exclusivamente sobre violência doméstica e traz relatos muito fortes de mulheres que sofreram esse tipo de agressão, que em sua maioria são deficientes, ou se tornaram depois da agressão. É muito doloroso ouvir esse tipo de relato, mas também ouvimos diversas histórias de superação de mulheres brasileiras”, afirmou Yandra.
Yandra Moura III
A parlamentar tem diversos projetos apresentados e aprovados na Câmara dos Deputados sobre o tema, a exemplo do PL 506/2023, que garante o direito da mulher a ter acompanhante em consultas e exames, ampliando suporte e proteção durante atendimentos de saúde. Já aprovado em plenário; Do PL 409/2023, que sugere a criação de Casas de Acolhimento em municípios com mais de 15 mil habitantes, oferecendo abrigo e suporte institucional às vítimas de violência doméstica, dentre outros.
Yandra Moura IV
Yandra Moura destacou que esse é um trabalho que deve ser feito em conjunto para que, de fato, a sociedade possa, um dia, comemorar o fim da violência doméstica. “A sua história importa, a sua vida importa, o que você viveu não te define, mas te fortalece e nos fortalece para que continuemos lutando por dignidade, liberdade. Vamos Juntas, travar essa batalha para que em breve não seja uma utopia, e a gente possa comemorar o fim da violência doméstica”, concluiu.
CRÍTICAS E SUGESTÕES
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