Quem, como este colunista, teve a oportunidade, mesmo que em pouco tempo, de conviver com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), Carlos Pinna de Assis (in memoriam), sabe perfeitamente que, dentre outras coisas, ele era um apaixonado pela arte viva, pelas artes em geral, pelas manifestações culturais diversas. Muita gente conheceu um Pinna mais “técnico”, atuante no Controle Externo, sergipano, brasileiro e até internacional.

Não é exagero dizer que por trás dele no TCE/SE existia todo um “simbolismo”, e não apenas por ser o decano da Casa, por carregar consigo uma história de 36 anos na Corte de Contas, mas por sua representatividade, pelo seu “tamanho”! Pinna era um “gigante”, um homem leal, intelectual, imortal na Academia de Letras, de posições firmes, mas amigo, conciliador; tinha no bom diálogo uma de suas principais “ferramentas” de convencimento, de conquista.

Respeitado por onde passava, muito além do território sergipano, mas era venerado pelos demais conselheiros espalhados pelo País, e não por suas posses ou por qualquer cargo que tenha exercido, mas pelo perfil de liderança, pela educação e o bom trato, do mais humilde colaborador à mais imponente autoridade constituída. Se não bastasse o talento na fiscalização e controle, era um adorador da boa escrita, e dos escritos antigos; adorava “mergulhar” nos livros, conhecer a história com profundidade…

Pinna não era um “homem raso”! Este colunista percebeu, em pouco mais de um ano trabalhando próximo, que era um ser constituído de necessidade, do desejo e da vontade de ir além, de voar alto e mergulhar fundo. Ele não se limitava aos números e contas, ao bom salário e ao “emprego dos sonhos”; era um adorador e incentivador da Cultura; apaixonado por artesanato, quadros, cerâmicas, fotografias…valorizava uma diversidade de expressões culturais…

Com sua forma de agir, o conselheiro decano do TCE/SE talvez não percebesse, mas nos ensinava que podemos ir além da necessidade de ter um bom emprego, de realizar o desejo da realização profissional e/ou pessoal, além de suprir a vontade de conquistar nossos sonhos; ele olhava para o Tribunal, olhava para a sociedade, olhava para as pessoas e parecia perguntar em um de seus discursos emblemáticos: “vocês têm fome de quê? Vocês têm sede de quê?”.

E a resposta dentro de cada um de nós se traduzia no sucesso “COMIDA” dos TITÃS: “A gente não quer só comida! A quer comida, diversão e arte!”. Era esta a mensagem que o conselheiro Carlos Pinna de Assis transmitia quando externava sua paixão por essas manifestações culturais; estava além do seu tempo, não perdia jamais a elegância, e dava seu “recado”! Pinna deixa uma lacuna irreparável no Controle Externo do País, mas sua ausência será também muito sentida entre os adoradores da arte…

Veja essa!

Este colunista vai antecipar para depois dizerem que é “exclusiva”: tem muito vereador que vai disputar a reeleição no próximo ano e encontrará dificuldades para ter êxito nas urnas. E aqui não se trata sequer de avaliação do mandato atual na respectiva Câmara Municipal.

E essa!

O problema em questão é que muita gente já começou a avaliar a possibilidade de disputar um mandato eletivo no próximo ano e, como condição, já antecipam que só entram na disputa em partidos que não tenham mandatários.

 2020 e 2022

Vai acontecer o mesmo que ocorreu nas duas eleições anteriores: sem as tradicionais coligações para as disputas proporcionais, a “solução” será agrupar o maior número de mandatários possível em poucas legendas e apostar em uma “roleta russa”, facilitando a renovação no parlamento.

Fusão de partidos

É possível que, ao longo deste ano, mais partidos políticos possam formalizar Federações ou fusões em todo o País. A ideia é reduzir os custos e o quantitativo e formalizar legendas mais competitivas. Os “partidos de aluguel” que elegeram e enriqueceram muita gente no Brasil estão “saindo de moda”…

Bomba!

A coluna vai avisar: um diretor de obras de um município do Centro-Sul já estaria sendo investigado porque o “cabra” consegue ser executor e fiscal ao mesmo tempo. É o típico construtor que “cobra o escanteio e corre para cabecear”! Resta saber se o prefeito da cidade tem ou não conhecimento da “articulação”…

Exclusiva!

A coluna está entrando em contato com trabalhadores destas obras, que residem no município, e o mesmos narram com detalhes “como funciona o sistema”, registrando, local por local, onde tudo aconteceu. Há quem aposte em novas condenações assim que a “bomba” estourar…

Alô Laranjeiras!

A informação é que já são mais de oito meses que o Mercado Municipal não está à disposição da população. Enquanto isso, a feira livre dos sábados vem sendo realizada em um espaço alternativo que, quando chove, fica inviável. Resta saber o que a prefeitura está esperando para concluir a obra. A eleição?

Alô Riachão!

Começa a esquentar a disputa municipal e o nome de Jamilly Andrade continua bem aceito na cidade. Também especulam candidaturas de Luciano Góes e Galego da Samba. Esta sucessão da atual prefeita promete dar o que falar…

SOS Bombeiros!

Segundo o blog Espaço Militar o combate ao incêndio nesse domingo (9) em Aracaju ficou marcado pela falta de uma viatura APA (Alta Plataforma Aérea) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe. Segundo o blog a mesma encontra-se em desuso por problemas de manutenção há três meses. Foi preciso o apoio de um veículo com plataforma da Energisa, além de viaturas do aeroporto, que utilizaram espuma para auxiliar no combate ao incêndio. Por uma questão de justiça, não é de agora que os bombeiros necessitam de mais investimentos.

Alô Monte Alegre!

Para celebrar os 70 anos de Emancipação Política do município, a informação é que a prefeita Nena de Luciano planeja a construção do Estádio Municipal de Futebol e do Ginásio Municipal de Esportes. A ideia é levar lazer, saúde e entretenimento para a população.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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