Aracaju, 30 de abril de 2024
Search

Cooperflores, exemplo de que é possível levar desenvolvimento ao Baixo São Francisco

9266896a-4f40-4bd2-bca3-59a3f9719414

Unir agricultores familiares, levando a possibilidade de ampliar sua produção, atingindo recordes de produção e gerando emprego e renda em uma das regiões mais humildes de Sergipe já acontece em Ilha das Flores.

Através da Cooperativa Agropecuária de Ilha das Flores (Cooperflores), única cooperativa que atua com rizicultores no Baixo São Francisco, e com o apoio de Cristiano Cavalcante enquanto prefeito do município, a realidade começou a mudar para o pequeno agricultor.

Com isso, são gerados empregos diretos e indiretos, além da assistência técnica para melhoria das técnicas de plantio e cultivo, bem como foi possível baratear insumos importantes, como os fertilizantes, resultando em recordes de produtividade que levaram o município a se tornar o maior produtor de arroz de Sergipe.

“Estimular o homem do campo, em especial o pequeno agricultor, a ter sua renda, é muito importante. Enquanto prefeito, buscando facilitar a vida de quem vive do campo, realizamos investimentos importantes, desde o estímulo às culturas de produção da região até a aquisição de duas colheitadeiras, que ajudam muito o produtor de arroz na colheita de sua produção”, explicou Cristiano.

Os investimentos realizados por Cristiano enquanto prefeito auxiliaram o pequeno produtor de arroz a atingir marcas importantes. Apenas nesta safra, foram comercializados mais de um milhão e meio de quilos de arroz, produzidos em Ilha das Flores, que, pela primeira vez, se prepara para uma segunda safra, dentro do mesmo ano. Além disso, a cooperativa já está se preparando para processar o arroz para consumo, garantindo maior rentabilidade da produção para o pequeno agricultor em Sergipe.

“Para o rizicultor de Ilha das Flores, a Cooperflores permitiu que fossem retiradas e a dependência do produtor rural da região, um exemplo de como é possível levar desenvolvimento para o Baixo São Francisco. Hoje, são centenas de pessoas que, juntas, conquistaram mais rentabilidade para suas famílias que tiram do campo seu sustento, com dignidade e trabalho, e fico muito feliz em fazer parte desta história”, complementou.

Ainda diante deste cenário, Cristiano reconhece que há desafios a serem atingidos. “Atualmente, a cadeia fiscal do arroz não é formalizada em Sergipe e não conseguimos mensurar com precisão nossa produção por ausência desse suporte. Com isso, as notas fiscais do arroz sergipano são retiradas em Pernambuco”, lamentou.

“É de fundamental importância para a região discutir e implementar um modelo de regularização fiscal da rizicultura, para que possamos incentivar o produtor de arroz, como já acontece com o milho e o leite, por exemplo. Além disso, a implementação do Mão Amiga voltado também aos rizicultores precisa ser discutida”, defendeu Cristiano.

Da Ascom

Foto: Reinaldo A.Moura

Leia também