Modalidade de compra de energia costuma ser mais barata
Inserida no ambiente de contratação livre de energia elétrica desde 2021, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) possui, atualmente, 52% do consumo proveniente do Mercado Livre de Energia, em que é possível alcançar até 35% de economia, negociando preços, prazos, volume e forma de pagamento, diretamente com os fornecedores de energia. Até janeiro de 2024, foi contabilizada uma economia acumulada de aproximadamente R$ 21,7 milhões em três unidades da região metropolitana e seis no sertão, e já existem estudos para ampliar a participação como uma forma de conter as despesas e aumentar a economia da empresa.
Esse trabalho é executado pela Gerência de Gestão Energética (GGEN) da Deso, que desenvolve estudos para reduzir os custos em relação ao consumo de energia elétrica nos locais de trabalho da companhia, sejam Estações de Tratamento de Água ou escritórios administrativos. De acordo com o gerente da GGEN, Tássio Silva Santana, a modalidade foi adotada oficialmente há três anos. “Cerca de 52% do consumo de energia da Deso já é proveniente do Mercado Livre. Até janeiro de 2024, conseguimos uma economia acumulada de aproximadamente R$ 21,7 milhões em três unidades da região metropolitana e mais seis do sertão”, explicou.
Benefícios
O gerente acrescentou que a expectativa é abranger cada vez mais a adoção do sistema livre de mercado e celebrou os benefícios financeiros gerados. Segundo ele, em uma compra convencional de energia no mercado cativo a Deso pagaria cerca de R$4,5 milhões à concessionária. “Já no mercado livre, nós pagamos R$ 3,9 milhões e, portanto, tivemos uma economia de R$600 mil em janeiro deste ano”, completou.
Para o superintendente de Meio Ambiente e Expansão da Deso, Gabriel de Campos, é preciso inovar para se manter competitivo no atual mercado. “A Deso, atenta às oportunidades atualmente disponíveis para tornar sua prestação de serviços ainda mais eficiente, aderiu ao Mercado Livre de Energia visando otimizar seus custos para que esse ganho seja revertido em menor custo tarifário e/ou investimentos na modernização de suas instalações e processos”, disse.
Além disso, conforme pontuou o engenheiro eletricista da GGEN, Henrique Santos Ribeiro, a Deso consegue dosar as finanças com o consumo de energia por meio de um mapeamento comparativo dos diferentes enquadramentos tarifários. “Existem vários tipos de cobrança que as concessionárias estabelecem, dependendo da potência e horário do consumo. Nossa tarefa é equilibrar essas classificações para a Deso pagar o menor valor possível”, disse.
Foto ascom Deso