Aracaju, 3 de maio de 2024
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CINEGRAFISTA E FOTÓGRAFO DA PREFEITURA DE ESTÂNCIA COMETE SUICÍDIO

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Num momento tenebroso que o Brasil e o mundo estão vivendo com esta pandemia, onde muitas vidas estão sendo ceifadas, vítimas do Covid-19, a cidade de Estância, na região sul do Estado, recebe outra notícia lastimável, desta feita ocasionada por um suicídio cometido por uma pessoa muito conhecida e querida da população estanciana.

A notícia da morte por enforcamento do fotografo e cinegrafista, Rasiel Calasans, 58, ganhou repercussão nas redes sociais, por volta das 13h, deste sábado, 27, onde ele foi morto pelas próprias mãos.

Segundo uma fonte, e as primeiras informações dão conta, que Rasiel Calasans, estava ausente de sua casa desde a sexta-feira, 26, quando a família começou a se preocupar. Ninguém sabia do seu paradeiro e telefonando para ele sem sucesso.

No dia seguinte, sábado, sua filha o avistou perto da Secretaria Municipal de Comunicação, seu local de trabalho, na qual era cinegrafista e fotógrafo. “Ele deixou um bilhete, pedindo para ninguém fotografar o seu corpo e se desculpando dos amigos de trabalho”, revelou a fonte.

A Secretaria de Comunicação localiza-se na antiga casa do saudoso dentista, Dr. Luiz Miranda Cavalcante, localizada na Rua Camerino, centro de Estância.

Nessa mesma localidade, se estendem as residências dos familiares da esposa de Rasiel Calasans. A Polícia Militar e membros da Guarda Municipal estiveram no local do ocorrido, aguardando a perícia técnica chegar.

Raziel Calasans era casado com a senhora Bethânia e tinha três filhos: Igo, Thaís e João Paulo. Ele era natural da cidade de Umbaúba e residia há muitos anos em Estância, na qual criou seu próprio comércio, onde trabalhava com fotografias e filmagens para casamentos e festas.

Seu estúdio RCS Produções e Eventos a princípio funcionou na Rua Jessé Fontes, num imóvel pertencente a seu irmão Genildo Calasans (in-memorian) e depois se mudou para a Rua Capitão Salomão, num dos cômodos do seu sogro, Carlito da Farmácia Santa Cruz.

Por Magno de Jesus

Redação A Tribuna Cultural

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