Aracaju, 16 de maio de 2024
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CUT/SE e SINPAF relatam em audiência perseguição sindical na Embrapa

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Com o objetivo de prestar informações sobre a denúncia de perseguição sindical, na manhã da segunda-feira, dia 29 de maio, aconteceu uma audiência judicial com o Procurador do Trabalho, Ricardo José das Merces Carneiro e dirigentes sindicais do SINPAF (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário).

A chefia da Embrapa Tabuleiros Costeiros está movendo um processo judicial para demitir o presidente da Seção Sindical Embrapa Sergipe do SINPAF, Arnaldo Santos Rodrigues. Além disso, no dia 13 de abril deste ano, a chefia da Embrapa em Sergipe entregou um ofício para a Associação dos Empregados da Embrapa (AEE) estipulando um prazo de 7 dias para o despejo do SINPAF de sua sede em Aracaju, o que também se configura como ação antissindical.

A direção da CUT e a direção do SINPAF denunciaram os casos de perseguição e pediram intervenção dos ministros do Trabalho, da Agricultura, além de dialogar sobre o assunto com o ministro da Secretaria Geral da República.

Na audiência do dia 29 de maio, o presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva, relatou ao procurador do Trabalho a luta que a CUT e o SINPAF estão enfrentando contra a perseguição sindical na Embrapa e em defesa do livre exercício da atividade sindical. “A audiência foi a ocasião de denunciarmos as práticas antissindicais na gestão da Embrapa em Sergipe. Solicitamos ao procurador o compromisso de não tomar nenhuma medida neste momento em que ocorre o realinhamento na presidência e nas diretorias estaduais da Embrapa”.

O presidente da CUT destacou que a tentativa de despejar o sindicato de sua sede em Aracaju é ‘herança’ da gestão Bolsonaro marcada por várias ações de desrespeito ao exercício da atividade sindical. “Entendemos que no Governo Lula as situações de diálogo e respeito às entidades sindicais são melhores. A gente espera que haja essa ação do MPT para manter o sindicato em sua sede atuando em defesa das trabalhadoras e trabalhadores da Embrapa e da Codevasf”, declarou Roberto Silva.

Por: Iracema Corso

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