Aracaju, 27 de abril de 2024
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Deso investe em novos equipamentos que vão beneficiar dez municípios sergipanos

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A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) efetuou a troca de equipamentos mecânicos na captação de água, localizada no município de Amparo do São Francisco, contribuindo para regularizar o abastecimento na cidade e em povoados próximos, assim como em mais oito municípios ligados à rede: Canhoba, Nossa Senhora de Lourdes, Itabi, Graccho Cardoso, Feira Nova, Cumbe e Aquidabã. Além disso, partes dos municípios de Nossa Senhora das Dores e Gararu também foram beneficiadas.

Dentre os equipamentos novos, foram substituídos alguns eixos intermediários dos bombeadores. Apesar de parecerem simples, essas peças exercem um papel fundamental no processo de deslocamento da água do rio para os reservatórios, Estações de Tratamento de Água (ETAs) e, por fim, para as casas da população. O trabalho foi desenvolvido pela Diretoria de Operação e Manutenção (DOM) em conjunto com a Gerência de Manutenção e Eletromecânica (Gmel).

“As bombas ficam submersas no Rio São Francisco e a água é puxada, de baixo para cima, por um tubulão onde ficam os eixos intermediários. Logo, a função dos eixos é acionar os bombeadores, que fazem um movimento centrífugo motorizado, trazendo a água e possibilitando seu transporte para as ETAs. Antes, esses eixos eram insuficientes para essa movimentação e, portanto, trocamos as peças”, explicou o coordenador de Manutenção das Regionais (CMER/Gmel), Mackson Flávio dos Santos.

Vazão

Quando os eixos intermediários estão desalinhados, provocam-se rompimentos e fraturas nas bombas, comprometendo o percurso da água em efeito cascata. Conforme explicou o superintendente de Sistemas Regionais de Água, Napoleão Gomes Barreto, com os conhecimentos técnicos, operacionais e de manutenção, foi possível reduzir o índice de quebra das bombas em praticamente zero. “O problema foi solucionado e recuperamos a continuidade no abastecimento de água na região. Inclusive, a vazão da água na captação em Amparo do São Francisco melhorou muito depois desse trabalho, saindo de 290 para 330 litros por segundo, aproximadamente”, enfatizou.

Segundo o gerente da Gmel, Gilvan dos Santos, é na fase de captação que o abastecimento começa e, caso ocorra algum problema nessa primeira etapa, todo o restante do processo, até a água chegar nas torneiras, fica prejudicado. Por isso, renovar os eixos intermediários foi extremamente valioso. “Foram muitas horas de esforço físico e afinco do pessoal, virando madrugadas no trabalho, para resolver o problema do abastecimento da comunidade. Essa é sempre a nossa principal missão”, salientou o gerente, destacando que todo o serviço foi feito por funcionários da Deso, incluindo a pesquisa dos materiais, fabricação e montagem dos eixos, em parceria com o setor metalúrgico.

foto ascom Deso

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