Aracaju, 28 de abril de 2024
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Deso investe em segurança para combater práticas criminosas e prejuízos financeiros

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Com o objetivo de resguardar o patrimônio da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e proteger os serviços de saneamento e distribuição de água para a população sergipana, as ferramentas de segurança nas instalações da empresa têm sido fortalecidas, a exemplo da implantação do sistema de videomonitoramento.

O intuito é coibir práticas como furtos de equipamentos e materiais da companhia que, em 2023, geraram um prejuízo de cerca de RS 1 milhão à Deso. O montante inclui custos de aquisição dos itens subtraídos, de serviços terceirizados para recuperação e atividades realizadas pelo efetivo próprio da empresa. Além da companhia, quem sofre com os atos criminosos são os sergipanos.

“Quando existe um furto de, por exemplo, cabos elétricos, alvo recorrente dos infratores, geralmente existe um grande problema no fornecimento, pois isso resulta em uma interrupção no abastecimento da água potável para aquela localidade e para aquela população que são atendidas por aquela unidade operacional. Ou seja, a gente deixa de prestar um serviço melhor aos clientes, por conta de ações criminosas”, destacou o diretor de Gestão Corporativa da Deso, Ricardo Pereira.

Após a reposição dos materiais e equipamentos furtados, o inconveniente à população não se encerra de imediato. “Mesmo quando as bombas são novamente ligadas, para que a água chegue até a casa das pessoas, demora um certo período”, explicou o gerente de Manutenção Eletromecânica da Deso, Gilvan dos Santos, ressaltando a importância do novo sistema de videomonitoramento que a empresa está implantando em suas instalações para resguardar o patrimônio e fortalecer a segurança.

Números

Com base em dados da Gerência de Manutenção Eletromecânica (Gmel), a companhia estima que foram aproximadamente 241 casos de furtos a unidades da Deso registrados no ano passado, entre ocorrências envolvendo equipamentos e materiais necessários para o abastecimento de água e para o esgoto sanitário. “Em Carira, por exemplo, nós tivemos três registros em sequência”, informou Gilvan.

“Um furto de cabos elétricos causa uma série de custos, como emprego de mão de obra, deslocamento, aquisição de material e prejuízo de faturamento. Quem perde com isso é a Deso e a própria sociedade, cujos prejuízos totais causados a ela por conta desses crimes não podem ser medidos”, afirmou o engenheiro eletricista da Gmel, José Gonçalves.

Foto ascom Deso

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