Apresentação expôs uma série de dados qualitativos e quantitativos, detalhando benefícios
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) recebeu, na tarde da última quarta-feira, 10, representantes da empresa Saint-Gobain, no auditório central da unidade sede, em Aracaju, para uma palestra técnica que analisou comparativamente tubulações de ferro fundido e aço. O objetivo foi expor informações detalhadas sobre os materiais, incluindo aspectos técnicos, econômicos e de longo prazo para operação e manutenção, contribuindo para o estudo de ampliação da adutora do São Francisco realizado pela Companhia.
“A Saint-Gobain é uma empresa de mais de 350 anos, que tem uma parceria longeva com a Deso. O ferro fundido é um material muito bem aceito, tanto em termos de execução da obra, como em termos de manutenção. Conforme a palestra mostrou, podemos economizar R$ 500 mil por quilômetro de adutora. No momento, está em execução o contrato de desenvolvimento do projeto, e esse tipo de explanação é essencial para uma melhor assertividade dele”, explicou o superintendente de Expansão da Deso, José Gabriel Campos.
Quem conduziu a apresentação foi o engenheiro e coordenador técnico da Saint-Gobain, Thiago Leite. O evento contou com a participação de colaboradores de múltiplos setores da Deso, o que, segundo ele, resultou em “uma troca muito positiva”. “Expus uma série de dados qualitativos e quantitativos, mas é necessário aliar a eles o conhecimento de campo e as necessidades da companhia”, ressaltou Thiago.
Economia
Entre os motivos que fazem do ferro fundido uma opção mais econômica, explicou o engenheiro, está o custo menor em relação ao assentamento da tubulação comparativamente ao aço, e a proteção de fábrica do tubo. “Ele tem uma proteção desde a fabricação, que é uma proteção catódica galvânica, já natural da produção”, contou ele, destacando ainda que, devido às especificidades da região da adutora do São Francisco, o ferro fundido seria a melhor opção.
O gerente nacional de vendas da Saint-Goiban, Alexandre Rodrigues, frisou a importância do diálogo com os colaboradores da Deso, e que a palestra foi, também, um bate-papo. “É sempre importante ter a informação do nosso cliente a respeito da performance do nosso material. Quais são as dificuldades? Quais são os custos envolvidos no assentamento? São questões fundamentais”, afirmou ele.
Foto: Ascom Deso