A Energisa está realizando a retirada de cabos irregulares e/ou clandestinos de empresas de telecomunicação no bairro Coroa do Meio. Somente este ano, já foram removidas 9,9 toneladas de cabos em 901 postes. A iniciativa é realizada em conjunto com Ministério Público Estadual (MPSE).
Neste mês de agosto, a distribuidora removeu 1,7 toneladas de cabos na Coroa do Meio em 210 postes. As empresas de internet e telefonia devem ser responsáveis pela ordem e segurança dos seus cabos nos postes, conforme prevê a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Cabe à Energisa a fiscalização e notificação para que as empresas mantenham a fiação dentro dos padrões.
“O objetivo das ações contínuas é intensificar a fiscalização das ocupações de uso mútuo para combater as desconformidades, com foco no cumprimento das normas técnicas, combate à clandestinidade e garantia de segurança à população. Essas empresas foram notificadas, mas não fizeram as adequações necessárias. Além dos cabos em desconformidade normativa, estamos removendo também os clandestinos, ou seja, os cabos das empresas que não possuem contrato junto à Energisa”, afirma o coordenador de projetos, André Dantas.
Mudanças na norma de compartilhamento
A Norma de Distribuição Unificada (NDU 009), que estabelece os critérios para o compartilhamento de infraestrutura da rede elétrica de distribuição e foi revisada em julho deste ano. Entre as principais alterações da norma, destaca-se a atualização nas exigências para o modelo dessas placas de identificação, com a inclusão do número do projeto aprovado junto à Distribuidora. Com a nova diretriz, as empresas ocupantes de infraestrutura compartilhada do Grupo Energisa terão 120 dias corridos, a partir de 25 de julho, para adequar suas placas de identificação, conforme os modelos definidos nos desenhos técnicos da norma.
“Essa mudança reforça a padronização e a organização e fiscalização das redes. É fundamental que as ocupantes estejam atentas ao prazo e às especificações técnicas para garantir conformidade da nova versão da NDU 009”, orienta André.
Texto e foto Adriana Freitas