Entrega do Parque das Laranjeiras II coloca Lagarto na vanguarda da habitação popular em Sergipe
Com apoio do Governo Federal, município inicia nova etapa do Minha Casa, Minha Vida – Cidades com subsídios que garantem acesso à casa própria
Nesta terça-feira, 7 de maio, o município de Lagarto, no interior sergipano, protagoniza um momento emblemático para o setor habitacional: a entrega do Residencial Parque das Laranjeiras II, o primeiro do estado a ser concluído dentro da nova modalidade do programa federal Minha Casa, Minha Vida – Cidades.
O ato de entrega das chaves será realizado na Colônia Treze, local de forte identidade cultural e rural, e contará com a presença de representantes do Governo Federal, entre eles, Izadora Gama Brito, da Presidência da República, e Hailton Madureira, do Ministério das Cidades, que representará o ministro Jader Filho.
Cooperação que gera impacto direto
A iniciativa é fruto de uma integração institucional entre a União, a Prefeitura de Lagarto, por meio do programa Morando Bem, e a Construtora JFilhos, que neste ano comemora 20 anos de atuação em Sergipe. A empresa, presidida por Evislan Souza, já soma mais de 4 mil unidades habitacionais entregues e é certificada com o Selo Casa Azul + CAIXA, pela adoção de critérios de sustentabilidade e eficiência construtiva.
Crescimento planejado com etapas já confirmadas
O Residencial Parque das Laranjeiras conta com três fases. A primeira etapa, com 39 unidades, já foi entregue anteriormente. A segunda, agora inaugurada, soma 35 novas casas. E a terceira fase, anunciada para os próximos meses, prevê a construção de mais 100 unidades habitacionais, expandindo ainda mais o acesso à moradia na cidade.
As unidades foram desenvolvidas com foco em funcionalidade e qualidade. As moradias variam entre 55,90 m² e 59,25 m², em terrenos com área mínima de 140 m². Todas contam com paredes de concreto, laje, piso cerâmico, garagem privativa e completa infraestrutura urbana — com esgoto individual, água tratada, iluminação pública e área de lazer infantil.
Financiamento acessível graças aos subsídios
Um dos pontos mais destacados do projeto é o modelo de financiamento acessível. A maioria das famílias beneficiadas recebeu R$ 55 mil de subsídio da Prefeitura, além de aportes do programa federal que podem chegar ao mesmo valor. Em alguns casos, o montante total de subsídios ultrapassa R$ 100 mil por imóvel.
Com imóveis avaliados em aproximadamente R$ 195 mil e financiamento em até 35 anos com juros de 4% ao ano, há beneficiários cujas parcelas mensais não ultrapassam R$ 389,99 — valor inferior ao aluguel praticado no município.
“Esse modelo prova que é possível fazer política habitacional de verdade, entregando moradia com dignidade e condições justas de pagamento”, pontua Evislan Souza, diretor da JFilhos.
Mais do que habitação: pertencimento e legado
O nome do residencial é um tributo à tradição citrícola da Colônia Treze, reforçando a valorização da identidade local. Além de infraestrutura, o projeto oferece pertencimento, estabilidade e desenvolvimento social.
O Minha Casa, Minha Vida – Cidades atende famílias com renda de até R$ 8.600,00 e opera com recursos do FGTS e participação direta dos municípios. Já o Morando Bem, instituído pela Lei nº 1.156/2023, complementa o esforço com subsídios municipais que tornam o acesso à casa própria uma realidade concreta.
Para o prefeito Sérgio Reis, o projeto é mais do que um conjunto habitacional:
“Estamos construindo dignidade. Cada casa entregue representa uma família com futuro mais seguro e uma cidade que avança com inclusão e responsabilidade social.”
Lagarto, agora, figura como exemplo para o Brasil de como a articulação entre esferas públicas e o setor privado pode gerar resultados transformadores na vida das pessoas.
Texto e foto assessoria