PL insere evento no registro de patrimônio cultural imaterial do Brasil no IPHAN e o compara a atrativo turístico equivalente à Feirinha de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e da Praça da República, em São Paulo
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“A Feirinha da Praça Tobias Barreto é o recanto de aconchego das famílias, onde crianças e idosos se integram fraternalmente, fortalecendo os laços afetivos e de intergeracionalidade.”
Com essas palavras, o deputado federal Nitinho Vitale (PSD-SE) anunciou o Projeto de Lei n° 2582/2025, que insere o evento no registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- Iphan, como patrimônio cultural imaterial do Brasil.
“Símbolo da convivência entre gerações, a feirinha se tornou um espaço afetivo e democrático no coração de Aracaju”, resume o deputado, autor do PL que visa à preservação, à difusão e ao fortalecimento do evento.
O deputado, que é membro titular da Comissão de Cultura da Câmara Federal, relata que o evento domingueiro nasceu de forma espontânea, com a participação de pequenos produtores, artesãos e comerciantes locais. “Hoje é referência em diversidade cultural, culinária regional, em arte, em convivência social e tradição”, testemunha Nitinho, frequentador do espaço.
Além da gastronomia — Com opções que vão da tapioca ao crepe, do mungunzá ao acarajé — o público encontra apresentações artísticas, brinquedos populares e um vasto mercado de artesanato. “Grupos musicais e artistas de rua promovem cultura acessível a todos”, defende Nitinho.
Projeto de Lei – O PL objetiva garantir preservação, apoio institucional, promover sua valorização local, o reconhecimento nacional e assegurar investimentos que preservem a essência comunitária da feira.
Turismo– “É um gesto de respeito às tradições e ao direito das famílias de ocuparem a cidade com afeto, integração e cultura”, destaca o parlamentar, que vislumbra na feirinha um potencial atrativo turístico nacional, como já acontece com a feirinha de Belo Horizonte, em Minas Gerais; e na Praça da República, em São Paulo.
O projeto segue agora para análise nas comissões da Câmara dos Deputados.
Por Eliz Moura – Foto: Divulgação/PMA