Aracaju, 25 de julho de 2025
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MAIS DE 1.500 PESSOAS TRABALHARAM DIARIAMENTE NA PRODUÇÃO DO ARRAIÁ DO POVO E DO ARRASTA FÉ EM ARACAJU

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O Ciclo Junino promovido pelo Governo de Sergipe, em 2025, envolveu uma grande estrutura moderna para oferecer o melhor ao público sergipano e turistas em mais de 30 dias de festejos na Orla da Atalaia, em Aracaju. Além do maior festejo junino à beira-mar do Brasil, o Arraiá do Povo, a 1ª edição do Arrasta Fé encerrou a programação na arena de shows, com apresentações de artistas ligados às religiões evangélicas, católica e de matriz africana.

Para garantir o sucesso dos eventos, os preparativos iniciam no ano anterior à edição, a partir de um projeto que a cada ano traz inovações. “São cerca de 11 meses projetando a execução do Arraiá do Povo, com melhorias, correções, tudo que garanta a segurança e o conforto do público. E, durante o evento, a gente tem envolvido diretamente equipes de comunicação, manutenção de estrutura, coordenação, produção de palco e produção de camarim”, explica o diretor de Eventos da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e coordenador-geral do Arraiá do Povo e do Arrasta Fé, Daniel Cabral.

Diariamente, mais de 1.500 pessoas trabalharam direta ou indiretamente para que os eventos oferecessem a melhor experiência ao público. “Só na parte da produção, são mais de 100 pessoas por dia, fora as forças de segurança. Com relação aos vigilantes, são mais de 150 diariamente, mais de 30 bombeiros civis e mais de 60 apoios diariamente. Então, é uma média de mais de 500 pessoas trabalhando diretamente e certa de 1.000 indiretamente, no Arraiá do Povo, sem contar a área externa. Se contarmos com a Vila do Forró, são mais de 3 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente”, informa Daniel.

Segundo o diretor de Eventos da Funcap, os números se alinham ao propósito do Estado em gerar emprego e renda a partir dos festejos. “O governador Fábio Mitidieri pensa muito nisso, em ter esse retorno, de gerar emprego e renda. Isso falando só nessa parte da realização do evento, além dos empregos gerados nos hotéis, restaurantes, para os guias de turismo, na economia informal, entre outros”, enfatiza.

O secretário de Estado da Comunicação Social, Cleon Nascimento, lembra que, em apenas três anos, a qualidade e grandiosidade do evento tem colocado os eventos promovidos pelo Estado entre os maiores do país. “Tudo é pensado com o maior cuidado, desde a programação à estrutura. E, a cada ano, entregamos ao público mais qualidade, o que tem feito dos nossos festejos referência. A comunicação também é pensada estrategicamente, seja na parte visual, como no palco, que neste ano trouxe como tema a xilogravura, seja em toda a parte de divulgação, com o reforço de Sergipe como ‘o país do forró’, que atraiu milhares de turistas para conhecer o nosso estado”, destaca.

Cleon acrescenta, ainda, que a Secom atua em diversas frentes, para garantir informações prévias sobre o evento, cobertura em tempo real de cada noite de shows, além dos impactos da festa no turismo e na economia, por exemplo. “O trabalho vai desde a equipe de eventos e de marketing, que organizam a logística, a comunicação visual e os detalhes operacionais para realizar a festa, até os profissionais que atuam no jornalismo, na comunicação digital e nas ações de rádio e audiovisual”, detalha.

Inovações

Na Orla da Atalaia, a montagem da estrutura do evento neste ano foi iniciada no dia 3 de maio e durou 27 dias. “Até o dia que inicia o evento, a gente continua afinando detalhes. Então, durante a montagem, trabalhamos com mais de 150 pessoas envolvidas diretamente, das empresas vencedoras da licitação. E, durante esse período, a gente coordena essa montagem, seguindo o projeto”, explica Daniel.

Ainda com relação à estrutura, de acordo com coordenador-geral do Arraiá do Povo e do Arrasta Fé, foram utilizados 10 quilômetros de material em alumínio em metro linear. “São estruturas inovadoras. Também nos preocupamos com o quantitativo de banheiros, que atendeu a expectativa, entre outros detalhes. É uma festa bem comunicada, bem segura e bem projetada, com esse carinho imenso que o nosso governador tem e cobra da sua equipe”, ressalta Daniel Cabral.

O produtor do evento e assessor da Funcap, Pedro Macêdo, conta que uma das principais inovações do ano foi o Palco 360º. “Teve a mudança do local do palco principal para proporcionar um espaço maior, onde as pessoas pudessem curtir os eventos de forma mais confortável. Fora isso, toda a parte de layout, de desenho de palco, desenho da estrutura, para ser moderna, com muita iluminação, com tudo que há de mais moderno foi aplicado para poder trazer um evento de qualidade e atrativo para o público, tanto daqui como do Brasil todo, já que recebemos turistas de todo o país. E teve o palco 360º como mais uma inovação, que foi uma boa surpresa entre um show e outro, teve gente que veio para curtir o palco 360º, agradou muito ao público”, enfatiza.

Intercâmbio e evolução

O planejamento dos eventos, em especial do maior arraiá à beira-mar do Brasil, o Arraiá do Povo, contou, também, com a troca de experiência com equipes de outros municípios sergipanos conhecidos por seus festejos, como Caruaru e Campina Grande. “O governador Fábio Mitidieri promoveu esse intercâmbio para essa troca de experiências. Todo esse cuidado já nos coloca entre os três melhores festejos juninos do mundo e acredito que, ano que vem, a gente vem com mais inovações”, conclui Daniel Cabral.

País do Forró

O Arraiá do Povo e a Vila do Forró são uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e do Banese, em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O projeto conta com o apoio da Energisa, Aperipê TV, Netiz, TV Atalaia, Prefeitura de Aracaju, FM Sergipe e TV Sergipe; e com o patrocínio da Eneva, Iguá Saneamento, Maratá, GBarbosa, Sergas, Deso, Pisolar, Celi Engenharia, Rede Primavera Saúde, SEGV e Indra.

Já Arrasta Fé é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e Banese.

Foto: Arthuro Paganini

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